sábado, 8 de outubro de 2016

A discussão


Há por aí um alvoroço com a Rural Beja de 2016 sobre o qual me quero pronunciar. Os atiradores são os do costume e o alvo também.
Dizem algumas mentes que deveriam contratar empresas da região e não de Ponte de Lima para a produção do evento. Não sei se estas mentes se estão a referir à nóbel Cocas Produções, Unipessoal, Lda. E porquê esta? Bom, a resposta é demasiado óbvia com uma pergunta demolidora: E por que não esta? O resto não interessa.
Estamos perante uma análise pura e simples de política. Política partidária ignóbil. Não está em causa mérito ou demérito, gasto ou poupança.
Se a empresa a quem foi adjudicada a prestação de serviço tem mérito ou não, se se está a gastar rios de dinheiros em vão ou não, são pormenores de pouca ou nenhuma valia, são apenas e só combustível para a fogueira das vaidades ou da hipocrisia.
Aplica-se aqui o velho adágio muito em uso em Quintos, “Eu não quero saber quem tem razão, eu quero é discutir”.
Triste discussão, digo eu.
Como dizia Joseph Joubert, ensaísta francês (1754-1824) “O objetivo da argumentação ou discussão, não deve ser a vitória, mas o progresso”.

 

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