quinta-feira, 30 de abril de 2015

Parece, mas não é


A perfeição tecnológica (será que perfeição é o termo correto?) avança a passos largos.
Por isso, lanço um alerta aos rapazes (e raparigas): cuidado com o que surge diante dos vossos olhos, nem tudo o que parece é!
As fotos que anexamos a esta mensagem parecem ser de uma jovem e bela rapariga, mas não são.
Trata-se apenas e só de um robot, ou mais precisamente neste caso, de uma robot.
Foi ontem apresentada na Conferência Global de Internet Móvel em Pequim, China. O andróide foi produzido por equipas do Centro de Robótica de Xangai em parceria com o professor Hiroshi Ishiguro, do Japão. A ideia do grupo é popularizar os robots entre os jovens. Batizaram-na de Yangyang e tem capacidade de apresentar várias expressões faciais.
Como tal, caro(a) leitor(a), nos dias que correm nunca se sabe com o que nos cruzamos na rua...


Fotos: Kim Kyung-Hoon / Reuters


quarta-feira, 29 de abril de 2015

Leia! Vai ver que não dói


Há muitas formas de nos cultivarmos, mas há uma imprescindível: a leitura.
É, desde que a escrita foi inventada, a melhor forma de registar, transmitir e, obviamente, adquirir conhecimento.
Acabei de ter conhecimento de um sítio na internet onde você pode encontrar centenas de livros digitais. «É um site onde se dá acesso gratuito a livros eletrónicos (e-books) em português europeu: reedições de livros anteriormente publicados em papel mas que são já de difícil acesso; originais inéditos e editados de propósito para publicação na Bibliotrónica Portuguesa; e livros disponíveis noutros sites, através de um índice com hiperligações.», dizem os seus autores alunos da disciplina de Edição de Textos, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e outros voluntários com preparação suficiente para executarem uma reedição.
Vá lá, vai ver que não se vai arrepender.

  


sábado, 25 de abril de 2015

25 de Abril sempre... Para os mesmos

 
Gostaria de falar sobre isto: O que foi e para que foi o 25 de Abril.
Mas não posso, ou melhor, não devo. Se o fizesse ainda me caía em cima alguma comissão de censura.
Por isso, resta-me transcrever a mensagem de hoje do Embaixador Francisco Seixas da Costa em 2 ou 3 Coisas:

«Abril no feminino
41 anos depois da Revolução, é muito triste verificar que só 31 mulheres acederem a cargos de ministro em Portugal. Os homens foram 498.
O machismo é uma nódoa neste abril.»

 


sexta-feira, 24 de abril de 2015

Ser Livre


Quais são os nossos valores de segurança?
E de liberdade?
A educação dos nossos filhos e netos passa pelo ensino de manejar uma arma de fogo?
Devemos ensinar a geração vindoura que a melhor forma de defesa é o ataque?
É matando que nos prende à vida?
Recuso-me a pensar assim.
Mas é assim que milhões de norte americanos pensam e pagam caro por isso.
Na imagem um instrutor de tiro ensina jovens a usar uma pistola, na loja de armas Gat Guns, Illinois, USA.
Nota: Este texto não foi visado pela censura.

  
Foto: Jim Young / Reuters


O AZUL da moda


O azul volta a estar na moda, é porreiro, pá! 
Desta vez vem em forma de lápis, pois é, lápis azul igual ao que uns senhores antigamente usavam.
«PSD, PS e CDS querem que os órgãos de comunicação social digam que planos detalhados têm para a cobrir a próxima campanha eleitoral; querem também que esses planos sejam validados por uma comissão composta por nomeados pelos partidos; comissão essa que vai fiscalizar o que os media vão fazer; querem ainda limitar a opinião nesse período - e que esta não seja "sempre a favor de uma determinada candidatura" - entre outras coisas do mesmo género.» escreve o Observador.
Hoje é dia 24 de abril de 2015 mas mais parece 24 de abril de 1974, só que amanhã é dia 25 de abril e estes senhores continuarão de lápis em punho. Até quando, não se sabe...

Página de Conto datilografado de Virgílio Ferreira visado pela censura


quinta-feira, 23 de abril de 2015

Tarrafal


A 23 de abril de 1936 é publicado no Diário do Governo o Decreto-Lei nº 26539 que cria a Colónia Penal do Tarrafal, na Ilha de Santiago, em Cabo Verde.
Foi há 79 anos que o Campo de Concentração Tarrafal, também conhecido por campo da morte lenta, foi instituído por ordem de Salazar, para aí calar todos aqueles que ousavam desafiar os abutres do regime de então.
Este campo foi construído de acordo com os ensinamentos dos campos de concentração da Itália fascista e da Alemanha nazi e foi inaugurado em 29 de outubro de 1936.
O seu primeiro diretor, capitão Manuel Martins dos Reis, fez questão de anunciar aos prisioneiros que “Quem vem para o Tarrafal, vem para morrer!”. Esta tese é fortemente alicerçada pelo facto de o primeiro médico do campo de concentração, Esmeraldo Pais de Prata, aqui chegado em fevereiro de 1937, ter advertido os presos que não estava aqui para curar doentes, mas para “passar certidões de óbito.”
É bom relembrar para que jamais aconteça algo semelhante.


Mapa do Campo de Concentração gravado sobre osso por Cândido Joaquim da Costa
Fundação Mário Soares


Vistas largas


Por vezes, queremos ver e compreender o que se passa longe e recusamos ver e compreender o que se passa mesmo à frente dos nossos olhos.

Foto: Richard Austin


Sem Palavras


Polícia na Avenida West Florissant, Saint Louis, Missouri, USA.
Foto: Jewel Samad / AFP / Getty Images


segunda-feira, 20 de abril de 2015

Mar Morto


A excessiva quantidade de sal e a quase ausência de vida nas suas águas deu nome ao lago de água salgada do médio oriente.
Bem mais próximo de nós existe um mar, este sim um mar, cheio de vida marinha e de esperança - muita! - de quem o atravessa vindo de além mar. Gente que traz uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma, mas a cabeça e coração cheios de sonhos, idílicos. Este mar que por norma é calmo, está a tornar-se tormentoso. Está a tornar-se num autêntico Mar de Mortos. Só este ano já nele perderam a vida mais de 1500 pessoas que sonharam ter um dia uma vida melhor.
Venderam tudo, tudo hipotecaram - o que tinham e não tinham - para comprar a agiotas, terroristas, gananciosos sem escrúpulos uma passagem para o paraíso.
Foi um sonho lindo que acabou mal tinha começado.




domingo, 19 de abril de 2015

Erection? Yes!


Os jogos de letras para formar palavras quando geradas aleatoriamente sem censura prévia podem pregar-nos partidas.
Que o diga Rachel Annabelle Riley a bonita apresentadora no Channel 4 do programa Countdown (desconheço se existe em Portugal e qual o seu nome).
Só pode ficar com um sorriso amarelo, a condizer com o vestido...

  
Foto: Channel 4 / PA


sexta-feira, 17 de abril de 2015

Linda, de facto


É a representação de uma jovem mulher a dormir e Linda é seu nome. Trata-se de uma escultura em polivinil adquirida pelo Museu de Arte de Denver em 1984.
Poucas são as vezes que esta escultura tem estado exposta dada a fragilidade do material em que é feita (alta sensibilidade à luz).
Há seis anos que não era exposta, encontrando-se agora em exposição no Edifício Hamilton em Denver, até ao próximo dia 21 de junho.
O seu autor John De Andrea, escultor natural e residente em Denver, Colorado, EUA, tornou-se célebre pela expressividade e realismo que dá aos seus trabalhos - em especial o nu feminino - em polivinil, plástico e fibra de vidro.

Ontem, na Denver Post TV, Ray Mark Rinaldi fala sobre esta obra de Arte.

Foto: Denver Art Museum
  

Advogado do diabo


Não é fácil - nada fácil! - defender (ou representar, como um comentador deste artigo disse, e bem) um arguido de um processo-crime hediondo. É bem mais fácil defender uma vítima de crime.
Não me refiro apenas ao processo em si, mas às alterações que provoca a nível psíquico e emocional no próprio advogado por mais "calejado" que ele seja. Já para não falar no julgamento em praça pública do próprio advogado, por quem não tem respeito nem conhecimento da Lei. Para esses "juízes" todo o arguido acusado de um crime dessa natureza (hedionda, seja lá o que isso for) deveria ser imediatamente eliminado, à semelhança do que se fazia há 200 ou 300 anos atrás. E o assunto ficava resolvido. Ou não.


Foto: João Santos


terça-feira, 14 de abril de 2015

Fatura da sorte dá mais Prémios!


É notícia de última hora da sempre bem colocada Imprensa Falsa:
«O concurso Fatura da Sorte alargou a sua lista de prémios. Agora, para além do Audi, o contribuinte fica também habilitado a ganhar as dívidas do estabelecimento onde pediu fatura.»
Estes governantes não param de nos surpreender, são uma gracinha!




Com licença!


Esta onda não é pra mim. Parece ser esta, se não a frase, pelo menos o pensamento deste surfista batendo inteligentemente em retirada.
A ação passa-se na Nova Gales do Sul, Austrália, em que um centro bastante cavado de baixa pressão provocou ondas enormes.


Foto: Will Burgess / Reuters


domingo, 12 de abril de 2015

Nada mais havendo a acrescentar... Há que refletir


Refletir, é o convite que nos faz este texto magistralmente escrito por Vítor Encarnação na sua crónica desta semana no Diário do Alentejo:
 «A data da morte
Pai, não seria melhor se soubéssemos a data da nossa morte logo quando nascemos?
A certidão de nascimento podia ter também uma declaração de longevidade com dia e hora marcada. E quando fôssemos tirar o cartão de cidadão, ao lado da data der nascimento figurava também a data do nosso fim.
Pai, não achas que era mais fácil saber o tamanho da nossa vida? Quantos dias e quantas noites, quantos aniversários, quantos natais.
Imagina tu as pessoas a organizarem as suas vidas dentro do tempo que lhes calhou! Olhavam para os anos e diziam, eu existo daqui a acolá. Não, já não pode ser, nessa data já cá não estou, tem que ser antes.
E imagina o que era nós não adiarmos nada para quando já não fosse possível e fazermos tudo dentro dos limites da nossa existência.
E imagina tu o que era podermos saber quanto tempo tínhamos para nos amarmos e para nos queremos bem. E assim não precisávamos de achar que somos maiores do que a própria vida, assim sabíamos, porque estava escrito, que éramos simples mortais e por causa dessa certeza usávamos o tempo serenamente. E no próprio dia, à hora marcada, depois de uma vida inteira habituados a essa expiração e sem termos medo de morrer, despedíamo-nos de todos como se nos fôssemos deitar.»

 


quinta-feira, 9 de abril de 2015

De papo prò ar


Após um longo e rigoroso inverno, eis que as temperaturas amenas regressam e este burro não hesitou em desfrutá-las.
A cena passa-se no jardim zoológico de Varsóvia, Polónia.


Foto: Czarek Sokolowski / Associated Press


quarta-feira, 8 de abril de 2015

Novo look?


Não, não é.
Robert Mugabe, presidente do Zimbabwe, continua com cabelo curto e sem usar brincos.
Esta fotografia, trata-se de um enquadramento curioso, foi tirada hoje à sua chegada ao aeroporto de Pretória na visita oficial à África do Sul.


Foto: Associated Press


À carga!


Mil e quinhentos quilos de bisonte investem a fim de colocar os pontos nos is sobre quem manda ali.
Por mero acaso - e sorte - o desafio não era para o fotógrafo, mas sim para outros bisontes que se encontravam nas redondezas.
"Felizmente para mim, ele não tentou fazer valer a sua posição dominante em direção ao meu carro", disse o fotógrafo já sem gaguejar.
  
Foto: Marc Latremouille / Media Drum
 

sábado, 4 de abril de 2015

Vamos balhar?


Eu ia, se estivesse em Portugal.
No próximo sábado, 11 de abril, o grupo de teatro Judicus realiza na Casa do Povo da Cabeça Gorda o «2º Baile à Moda Antiga».
Confesso que não tive conhecimento do 1º Baile, mas a ideia é brilhante!
A dança moderna é - como tudo na vida - uma evolução dos tempos, mas estou, nesta matéria da dança, agarrada ao meu passado. Gosto muito mais dos bailes do meu tempo que das danceterias de hoje. No meu tempo a dança no baile pressuponha sempre um par em que os corpos se moviam mais ou menos colados um ao outro sob a cadência da música. Hoje os corpos movem-se cadenciadamente mas individualmente, separados, distantes.
Outros tempos, outras modas, outros gostos.

«Eu quero bailar
Quero-te abraçar assim do meu jeito
Quero estar juntinho,
Muito agarradinho num amor perfeito
Quero-te beijar quero-te sentir no meu coração
Sentir o teu beijo, com o meu desejo cheio de paixão.»

"Vamos Dançar", Diapasão



sexta-feira, 3 de abril de 2015

Sexta-feira Santa


«Chegada a hora sexta, houve trevas sobre toda a terra até à hora nona. À hora nona bradou Jesus em alta voz: 'Eloí, Eloí, lamá sabactâni'? que quer dizer, Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste? Alguns que ali estavam, ouvindo isto, disseram: Ele chama por Elias. Um deles, correndo, ensopou uma esponja em vinagre e, pondo-a numa cana, deu-lhe de beber, dizendo: Deixai, vejamos se Elias vem tirá-lo. Jesus, dando um grande brado, expirou. O véu do santuário rasgou-se em duas partes de alto a baixo. O centurião, que estava em frente de Jesus, vendo-o assim expirar, disse: Verdadeiramente este homem era Filho de Deus.»
Texto: Livro Sagrado, Bíblia, São Marcos 15:33-39
 
Imagem: Peter Paul Rubens


quinta-feira, 2 de abril de 2015

Fiat lux


Não há mal que nunca acabe, é o desejo de todos nós.
A newsletter do Município de Beja de hoje anuncia que a Câmara de Beja vai reparar as estradas danificadas pelas obras da EDIA.
Louvável a atitude da Câmara?
Sem dúvida.
Tardia?
Não, em relação à reparação. Quanto à manutenção houve desleixo, como aqui já dissemos.
As obras de reparação - diz a newsletter - irão decorrer a partir da próxima terça-feira, 07, entre as 07H e as 19H e por um período previsível de 2 semanas.
Durante este período deverão os automobilistas utilizar como alternativa a EN 391 pela Salvada ou a EM 512 por Baleizão.

Foto: Carlos Cascalheira


quarta-feira, 1 de abril de 2015

A mentira


Hoje é dia das mentiras.
Para assinalar este dia nada melhor que este anúncio publicitário de um antigo banco português.
O grande Poeta popular António Aleixo dizia:
Pra mentira ser segura
E atingir profundidade
Tem que trazer à mistura
Qualquer coisa de verdade.

Confesso que não consigo vislumbrar uma ponta de verdade neste anúncio.