segunda-feira, 30 de setembro de 2019

domingo, 29 de setembro de 2019

A greve dos ricos

Foto: Marina Aguiar | Olhares
O título é da minha autoria e responsabilidade. O texto que se segue é de F. Bandeira Calado, Aljustrel, publicado no último número do Diário do Alentejo na secção “Cartas ao Diretor”. Transcrevo e subscrevo.
«Todos temos direito a uma vida digna. Digo isto por ver que há pessoas que trabalham, em trabalhos imprescindíveis ao bom funcionamento do nosso país e do nosso bem-estar, mas injustamente recebem um salário que não lhes permite comprar o indispensável para viverem.
E depois há aqueles que já andam “empanturrados” e querem aumentos salariais. E quando não lhes dão aquilo que eles querem, fazem “birras”, não trabalhando e fazendo assim sofrer, apenas, os que têm um salário baixo.
Imaginam essas pessoas que o trabalho que exercem é o único que faz funcionar o nosso país. E com essa imaginação, julgam-se com o direito de comer tudo, o que Deus pôs sobre a mesa do nosso país, destinado a todos nós, sem se importarem mesmo que os outros fiquem com fome.
Mas deveríamos fazer a pergunta à nossa consciência: Quando o dinheiro é limitado, quem é que devemos socorrer primeiro? Quem tem fome ou quem tem a barriga já cheia?»

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Redes sociais, reflexão


Sem comentários transcrevo e subscrevo Pedro Tróia.
«Os piores efeitos destes novos “meios de comunicação” [facebook, instagram, twitter, etc.] é facilitarem, por um lado, o aparecimento de personagens cujo único objetivo é desinformar, quer por estupidez, como é o caso das teorias de conspiração, que depois levam à negação do próprio conhecimento e ciência, quer intencionalmente, para influenciar outras pessoas a fazerem aquilo que é vantajoso para esses influenciadores. Por outro lado, as redes sociais promovem um sentimento de impunidade que leva a que algumas pessoas pensem que podem fazer tudo o que lhes vier à cabeça, por muito retorcido que seja, e depois partilhá-lo com o resto do planeta sem quaisquer consequências.
Como é que isto se soluciona?
Francamente, não temos ainda ferramentas tecnológicas capazes de impedir estes fenómenos, e (…) regular as redes sociais até se transformarem em dóceis animais amestrados não é solução.»
Pedro Tróia, PC Guia julho 2019

terça-feira, 3 de setembro de 2019

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

A Saúde em Beja está doente

“Dentro de cinco anos não há quem assegure a vida no hospital de Beja, a menos que sejam tomadas medidas urgentes.” Pragmático, como é seu timbre, Pedro Vasconcelos da Ordem dos Médicos do Distrito de Beja no Diário do Alentejo de 30 de agosto, e prossegue:
“Pior que uma insensibilidade há uma indiferença negligente, que radica no imediatismo de saberem que o peso político deste distrito se resume a três deputados.”
(…)
“Mas desenganem-se os que pensam que a solução passa só por um nível de responsáveis. Ou o poder central, o poder autárquico, as tutelas locais da saúde e a sociedade civil se sentam, de cabeça e corações abertos, e rapidamente estudam e criam condições para atraírem e manterem pessoas, serviços e empresas, chamando investimentos e desenvolvimentos na Saúde, na Justiça, no Ensino, na Cultura, no Turismo, nas Acessibilidades, no Lazer, ou não será com desabafos no Facebook que o interior renascerá.”
Isto, meus caros leitores, não é demagogia, é puro pragmatismo que subscrevo.