Os incêndios na Amazónia, infelizmente, não são os únicos.
Neste momento violentos incêndios destroem savana na África central. Segundo a NASA foi em África que tiveram lugar 70% dos 10.000 incêndios diários registados em média em agosto no nosso planeta.
Na Indonésia há fogos intencionalmente provocados para fins agrícolas e de pastorícia de dimensão semelhante ao que deflagra agora na Amazónia. Na Sibéria, desde julho, as chamas consumiram mais de 24.000 km² de floresta.
Os cientistas afirmam que os incêndios comuns no verão estão a aumentar por motivo das alterações climáticas sobretudo no Ártico e, por sua vez, os incêndios estão agravando o aquecimento global com as emissões de CO2.
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Nota: a FIRMS (Fire Information for Resource Management System) dá em tempo real o retrato dos fogos em todo o mundo.
Imagem: FIRMS | NASA
Fonte: The New York Times
quinta-feira, 29 de agosto de 2019
sexta-feira, 23 de agosto de 2019
Horários Pesados & Perigosos
Confesso
que não compreendo, pronto!
Segundo
um documento da ANTRAM, referindo-se à duração de condução dos
seus motoristas, “A regra é a de que a duração máxima de
condução contínua é de 4h30” e que “A duração máxima de
condução diária é de 9h” concluindo que “O período máximo
de condução semanal é de 56h”.
Se
um condutor de matérias perigosas faz, segundo afirmam, entre 12 a
14 horas diárias, onde estão as pausas obrigatórias, onde está o
cumprimento da Lei?
Alguém
anda aqui a mentir com todos os dentes que tem na boca e por aqui me
fico, por ora.
quarta-feira, 21 de agosto de 2019
Variações em Dó Maior
Dó ou dor maior.
Estreia amanhã, 22, o filme Variações sobre a vida de António Joaquim Rodrigues Ribeiro, eternizado como António Variações.
Carreira de cantor curta, muito curta, que se seguiu a uma carreira de barbeiro (como gostava de referenciar). Na morte foi ostracizado por todos aqueles que hoje o “aplaudem” e cantam as sua canções. No seu velório na Basílica da Estrela compareceram, da área musical, Amália, Lena D’Água, Heróis do Mar e Maria da Fé. Os outros, por medo, primaram pela ausência. Presentes, também, muitos estudantes (que adoravam as suas músicas e irreverência) e muitos barbeiros que foram despedir-se de seu ídolo. Músicos, para além dos referenciados, nada mais.
O medo da SIDA era enorme, só de falar dela havia o receio de contágio! Até a classe médica tinha pavor desta doença. A autópsia foi realizada com recurso a cuidados extremos de segurança e o caixão foi selado por motivo de “constituir perigo para a saúde pública”.
"Tenho pena de morrer, mas não medo. Tudo o que acaba me deprime. Mais pelo fim do que pelo ato em si."- palavras de António Variações à Imprensa, poucas semanas antes de morrer.
terça-feira, 20 de agosto de 2019
A Cabra
O
governo português tenta encontrar soluções para o problema de
incêndios florestais que nos atingem todos os anos. Depois do
recurso a ferramentas de alta tecnologia – drones e satélites –
agora tenta apostar em cabras. Sim, em cabras.
Parte
do problema que atinge Portugal é comum a todos os países do sul da
Europa, ou seja, a desertificação do interior e o envelhecimento
dos seus residentes. O abandono em que se encontram as aéreas
florestais de Portugal é gritante. Terrenos íngremes onde um trator
ou máquina agrícola tem dificuldade em entrar, recorrer à
mão-de-obra não é economicamente viável. É aqui que surge a
cabra. Percorrer esses campos com cabras, estas fariam a desmatação
necessária e de forma bastante económica.
Só que existe um problema, há falta de cabras (e maiorais também), em especial nas zonas em que elas poderiam ser úteis para este fim.
Na foto_1 podemos ver cabras em ação em Vermelhos, perto de Almodôvar. Na foto_2 a limpeza do terreno após a passagem das cabras.
Só que existe um problema, há falta de cabras (e maiorais também), em especial nas zonas em que elas poderiam ser úteis para este fim.
Na foto_1 podemos ver cabras em ação em Vermelhos, perto de Almodôvar. Na foto_2 a limpeza do terreno após a passagem das cabras.
Fotos:
José Sarmento Matos para The New York Times
terça-feira, 13 de agosto de 2019
Turistas de saúde
Cada
vez mais americanos cruzam a fronteira para fazer cirurgias no
México. A cada ano, centenas de milhares de americanos procuram
atendimento médico de baixo custo no estrangeiro, e muitos deles vão
para os países do Caribe e da América Central. Os altos preços dos
hospitais americanos tornam relativamente fácil optar por ofertas
cirúrgicas no México. Por exemplo, nos Estados Unidos, a operação
de substituição da rótula do joelho custa cerca de 30 mil dólares,
mas na Galenia, um centro médico em Cancún, México, o custo é de
apenas 12 mil.
"Foi
uma ótima experiência", disse Donna Ferguson (na foto), que
recentemente passou por essa intervenção no México. "Voltaria
aqui simplesmente porque é um nível diferente de cuidados, eles
tratam-nos como se fossemos da família."
Foto:
Rocco Saint-Mleux para Kaiser
Health News
Fonte:
The New York Times
segunda-feira, 12 de agosto de 2019
El Paso, TX
“A
retórica anti-imigração de Donald Trump tem intensificado a onda
de racismo e violência nos Estados Unidos” afirma Jorge Ramos,
jornalista mexicano no The New York Times. E acrescenta “O massacre
de latinos em El Paso, Texas, é a expressão mais brutal e violenta
de rejeição em face do futuro dos EUA dominado por minorias. É o
que acontece quando o ódio racial é promovido de cima para baixo
num país onde há mais armas do que pessoas”.
Na
foto_1 o casal Jordan e André Anchondo duas das 22 vitimas do
massacre de El Paso. Morreram protegendo com seus corpos o seu filho
Paul com 2 meses de idade. Na foto_2 vemos o pequeno Paul ao colo de Melina que
despudoradamente se presta a este tipo de exibicionismo, para não
falar na desfaçatez e hipocrisia de seu marido com o polegar bem
para cima. Trump está a colocar “gosto” em quê? Escuso-me a
comentar.
sexta-feira, 9 de agosto de 2019
Alzheimer
Nos
últimos dias tem surgido na comunicação social, um pouco por todo
o mundo, que um grupo de investigadores (12) de neurologia
descobriram que um simples teste sanguíneo deteta os sinais da
doença Alzheimer 20 anos antes de ela se manifestar.
Nada
mais falso.
Trata-se
de uma interpretação dúbia do trabalho desses investigadores
publicado em 01 de agosto na revista Neurology.
É
um trabalho de muita qualidade, estes investigadores demonstram que a
presença de beta-amilóide no sangue está relacionada com a
presença de placas amilóides. Mas ter placas amilóides não
significa que se irá desenvolver a doença. Algumas pessoas têm
essas placas e nunca ficaram doentes.
Todos
os pacientes com Alzheimer possuem essas placas. Esta é uma condição
necessária, mas não suficiente.
Fonte:
Le Figaro
sexta-feira, 2 de agosto de 2019
Morte Cerebral
Começa
assim o artigo de opinião de Clare Wilson na revista New Cientist de
julho, 13:
“Quando
você ler este artigo, Vincent Lambert pode estar morto. Ele está em
estado vegetativo desde um acidente de carro em 2008. A semana
passada os médicos de Reims, em França, começaram a remover o seu
suporte de vida depois de uma sentença do Supremo Tribunal de
França. Foi uma longa batalha jurídica entre duas partes da sua
família. Neste caso intervieram políticos, o Papa e o Comité das
Nações Unidas do Direito das Pessoas com Deficiência.”
Este
problema, de uma maneira geral, toca-nos a todos. O problema é que
poucos de nós gostam de falar sobre a morte e menos ainda dão um
passo importante para garantir que os nossos entes queridos saibam
como queremos ser tratos no final das nossas vidas em situações
como esta que são bem mais frequentes do que julgamos.
“Por
nossa causa, e por aqueles que deixamos para trás, todos nós
precisamos pensar em como queremos morrer”, diz Clare Wilson.
Fonte:
New Scientist 13/07/2019
Curiosidades
Sabe que imagem é
esta?
Provavelmente não. Eu também não imaginava.
É areia, isso mesmo, grãos de areia ampliados (+/- 300 vezes).
Foto: daqui
Provavelmente não. Eu também não imaginava.
É areia, isso mesmo, grãos de areia ampliados (+/- 300 vezes).
Foto: daqui
quinta-feira, 1 de agosto de 2019
Recordar Outros Tempos
Barbilho
para chibos – Utensílio a ser introduzido na boca dos chibos e a
ser atado com um cordel, atrás das orelhas. Assim se evita que eles
mamem até a mãe ser ordenhada. Depois retira-se para eles mamarem e
volta a ser colocado. Deste modo, os pastores conseguem ter sempre
leite para fabricar queijos.
Via:
Do tempo da Outra Senhora
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