quarta-feira, 30 de julho de 2014

Sieg Heil, Netanyahu!


Adolf Hitler mandou abater tudo e todos os que se opunham aos seus ideais.
Adolf Hitler invadiu e ocupou territórios vizinhos.
Os israelitas aprenderam bem a lição e seguem-lhe as pisadas.

Mais uma escola destruída em Gaza sem direito à evacuação dos seus ocupantes.
Foto: Marco Longari / AFP / Getty Images
 

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Meo, já és de maior, pá!

  
É no próximo mês, de 6 a 10 que se vai realizar a 18ª edição do Meo Sudoeste em Zambujeira do Mar.
É um dos maiores festivais que se realizam em Portugal e o maior do Alentejo.
São 3 os palcos onde atuarão os diversos artistas com estilos de música para todos os gostos.
O bilhete varia entre os 48 euros para um livre trânsito diário e os 95 euros para um livre trânsito para todo o festival.
O cartaz completo pode ser visto na página oficial do festival.

  
 

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Polícia de trator

 
No Dubai a polícia anda de Lamborghinis e de Ferraris, no País de Gales anda de... trator agrícola!
Não, não é para combater o crime. Serve apenas para atrair o público e tentar envolvê-lo nos eventos agrícolas da região este verão.
O trator foi emprestado por uma empresa de revenda de máquinas agrícolas.
Fonte: The Daily Telegraph

  
Foto: Mercury Press
 

domingo, 20 de julho de 2014

Gaza

  
Para ler e meditar.
Texto do Embaixador Francisco Seixas da Costa publicado hoje no seu blogue 2 ou 3 Coisas.
Gaza
Vai para duas décadas, dormi uma noite na Faixa de Gaza. Embora fosse novembro, a noite estava quente e abafada. A insónia fez com que eu me sentasse, por algum tempo, na varanda da espartana "guest house" que o governo de Arafat me tinha destinado. Recordo-me de ter dado por mim a notar o pesado silêncio da noite daquela que era, e ainda hoje é, uma das zonas mais densamente povoadas do mundo. Só ao fim de uns minutos realizei que, tendo sido assassinado horas antes o primeiro-ministro de Israel, Itzak Rabin, aquela não era para Gaza uma noite normal, numa terra que se habituou a conviver com a insegurança. O silêncio significava então algo mais: o medo.
Os últimos dias e noites não têm sido fáceis em Gaza e as muitas centenas de mortos árabes, para punir a mão-cheia de vítimas israelitas, repetem um "script" que todos conhecemos de cor.
Não faço a menor ideia de como vai acabar, se é que algum dia vai acabar, o triste conflito israelo-palestiniano. Uma coisa tenho por certo: as humilhações e os padecimentos, somados à pobreza e à raiva que vêm com eles, são o irreversível caldo de cultura em que foram criadas várias gerações de palestinianos. Nunca uma paz sustentável de construiu sobre a persistência do ódio e Israel sabe bem que, com esta sua postura, afasta, dia após dia, as hipóteses de uma paz negociada, numa guerra que nunca vai poder ganhar em absoluto. Pelo contrário, com a sua política de permanente desprestígio da Autoridade Palestiniana e desprezo notório pelas vidas dos seus vizinhos, Israel dá adubo ao terreno onde prosperarão sempre o Hamas e outros grupos radicais. O governo de Telavive recorre, ano após ano, às ações militares que só geram novos e eternos inimigos nas populações civis árabes, fartas de ver nascer, como cogumelos, sucessivos colonatos judaicos - sob a cínica complacência internacional - que afastam, a cada hora, a sua esperança de retornar à terra que as resoluções da ONU lhes atribuiu, mas que ninguém obriga Israel a cumprir.

Perante o mundo, desde os "taken for granted" EUA até à pusilanimidade europeia, os palestinianos parece só terem o dever à sua ritual humilhação. Israel, na assunção eterna do direito histórico à "terra prometida", potenciado pelo usufruto da memória da barbárie nazi e, mais recentemente, da onda anti-muçulmana depois do 11 de setembro, tem sempre mão livre para tudo quanto entenda fazer, não se lhe aplicando a condenação que atitudes idênticas provocariam, se acaso tivessem sido outros Estados a praticá-las. Por muito que alguns atos palestinianos sejam condenáveis, o saldo da violência israelita é incomensuravelmente maior, é uma insuportável bofetada no Direito Internacional, assumida com arrogância e com uma cegueira histórica que um dia acabará por se voltar, em definitivo, contra o Estado judeu.
Termino com uma pergunta: por que razão Israel não aceita que as Nações Unidas coloquem observadores internacionais com a responsabilidade de vigiarem as linhas de separação entre o seu território e as áreas atribuídas às autoridades palestinianas, que, por exemplo, facilmente poderiam denunciar os ataques feitos destes últimos para o seu território? É na resposta nunca abertamente dada a esta questão que reside a chave da verdadeira atitude de Israel perante todo este problema.

 

Os Inocentes

  
Na Ucrânia, os corpos das crianças estão sendo retirados de campos de trigo.
Em Gaza, os pais retiram dos escombros os restos mortais de seus filhos e filhas.
Manifestações em todo o mundo pedem fim ao derramamento de sangue na Palestina, enquanto isso os líderes políticos mundiais exigem um cessar-fogo em Donetsk.
É este o título a toda a primeira página do jornal britânico The Independent de hoje, desenvolvendo a notícia nas páginas 2 a 7.

  


sábado, 19 de julho de 2014

Cheiros do Campo, a conveniente mercearia

  
Abriu há 3 meses na Rua Cidade de S. Paulo em Beja a mercearia “Cheiros do Campo”, propriedade de Sara Jacinto que tem forte ligação a Quintos.
O Diário do Alentejo desta semana dedica-lhe grande espaço na sua página 26, rubrica Empresas.
Cheiros do Campo é um espaço que vale a pena visitar, os produtos regionais são de ótima qualidade e o preço... bom, dificilmente encontrará mais barato!
Visite estes Cheiros, são ótimos!
  

  
 

Há Festa em Quintos!!

  
É já no próximo fim de semana que se realizam as festas de Quintos.
Como ponto alto da festa, temos na sexta-feira a extravagante Rosinha e no sábado os eternos românticos Trio Odemira, isto respeitante à parte profana. Quanto à parte religiosa teremos no domingo a missa solene em honra da Padroeira a que se seguirá a habitual procissão pelas principais ruas da aldeia acompanhada pela Banda Os Amarelos de Moura.
Escusado será dizer que os comes e bebes não faltarão.
Apareça por Quintos no próximo fim de semana e divirta-se!
Perdemos a freguesia mas não perdemos a hospitalidade.
Seja bem-vindo!
  
cartaz não oficial
   

sexta-feira, 18 de julho de 2014

O fresco, local de convívio

  
No século passado era comum em Quintos (e em outras localidades), à noite no verão, as pessoas sentarem-se à porta em amena cavaqueira.
Chamava-se apanhar o fresco, ou por-se ao fresco.
Era, após uma árdua jornada, o momento predileto de todos, o convívio, o contar de histórias, a troca e debate de ideias. Era a forma mais pura de se solidificar amizades.
Hoje os tempos são outros, os hábitos também. No entanto ainda resiste essa forma de convívio nalguns meios rurais por parte da população mais idosa.
Não para recordar esse costume (digo eu), vai o Município de Beja com o apoio das Freguesias do concelho promover uma iniciativa que denominou "Noites ao Fresco".
Em Quintos essas noites serão a 22 de julho, 15 de agosto, 10 e 12 de setembro.

  
 

quarta-feira, 16 de julho de 2014

O maior especialista no seu filho é você

  
Atualmente, somos a geração de pais mais bem informados no que respeita à educação dos nossos filhos. Mesmo antes de a criança nascer, planeamos e consultamos todos os médicos sobre o melhor para a gestação do bebé, lemos livros sobre a maternidade/paternidade e fazemos cursos de preparação para o parto.
A criança nasce e as angústias aumentam, fazemos cursos pós-parto, consultamos ainda mais livros e pesquisas sobre o desenvolvimento infantil. Escolhemos criteriosamente tudo: os brinquedos, a alimentação, a cadeira de automóvel, os cosméticos, o calçado (…) tornamo-nos uns verdadeiros experts em puericultura. E quando chega o momento da entrada para a escola, tudo se torna ainda mais complicado, informamo-nos das metodologias de ensino, da qualidade dos materiais, da formação dos profissionais, das atividades de enriquecimento curricular… A criança continua a crescer e nós, como bons pais, procuramos mais informação sobre como ultrapassar cada etapa de desenvolvimento e consultamos pediatras, psicólogos, pedopsiquiatras para obtermos estratégias de melhoria das dificuldades familiares que vão desde a alimentação, ao sono, aos comportamentos. Achamos que nunca temos as ferramentas necessárias para educar os nossos filhos e continuamos a procurar ajuda.
Tudo porque queremos o melhor para os nossos filhos! Sim, nós só queremos o melhor para os nossos filhos. Mas porque será que, apesar de sermos os mais bem informados, somos os pais com mais dificuldades em educar?
É fundamental que os pais se preocupem em obter mais conhecimentos no que respeita ao desenvolvimento e educação dos seus filhos, mas esta formação deverá ser controlada e não desenfreada. Observa-se que muitos pais conhecem todas as teorias mas não conseguem ajustá-las à sua realidade familiar, aplicando as estratégias defendidas pelos teóricos. Por consequência, sentem-se frustrados, pois não obtêm os resultados pretendidos, aqueles que residem nos livros, e sentem-se maus pais. Porquê?

Isto prende-se com o facto de não saberem “ler” os seus filhos, passam demasiado tempo presos ao mundo virtual e às pressões externas que se esquecem que o melhor conhecimento é aquele que vem da experiência, da relação, da intuição. Para saber o que realmente precisa o seu filho, dedique-lhe mais tempo e verá que o maior especialista no seu filho é Você! Não há ninguém no mundo que compreenda tão bem o que é realmente importante e necessário para ele como você. Acredite mais em si e nas suas capacidades parentais. O seu filho é único e por isso merece uma educação única: a sua!

Sara de Sousa Cardoso
Supervisora Pedagógica da Escola de Pais in Revista Start & Go maio/junho 2014

 

sábado, 12 de julho de 2014

Israel 121 - Palestina 0

  
É este o resultado que se verificava às primeiras horas do dia de hoje, sábado, após o quinto dia de ataques.
Israel tinha abatido 121 palestinianos (homens, mulheres e crianças) e a Palestina continua sem matar ninguém.
Israel invadiu, ocupou civil e militarmente uma grande parte do território da Palestina e os palestinianos têm que assistir a tudo isto com resignação.
É isso que Israel quer. É isso que a américa e a europa desejam.
Só que os palestinianos têm aquela postura tipicamente medieval - digo eu - ripostar a quem os invade.

  
Rafah, sul da Faixa de Gaza, ontem. Foto: Said Khatib / AFP / Getty Images 
 

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Morangos em Quintos

  
Em 09/08/2012 foi constituída a empresa Paxberry, Lda. sediada na Rua da Metalúrgica Alentejana em Beja.
Esta empresa vai dedicar-se ao cultivo de morangos de alta qualidade em estufas instaladas na Herdade dos Meloais em Quintos.
«O projeto caracteriza-se por uma aposta contínua nas mais avançadas técnicas de produção, promovendo ao máximo a eficiência energética e de recursos, com o objetivo de ter a melhor qualidade e o máxima produção no ciclos de maior procura de marcado.
As nossa estufas estão construídas com uma tecnologia inovadora que permite a otimização do espaço de cultivo, sem perdas de área cultivável, e uma regulação da altura do cultivo que permite uma postura dos trabalho sem esforços físicos, melhorando consequentemente eficiência no processo de cultivo e apanha.
Não sendo uma cultura biológica, com um nível de reutilização de água de 100%, é uma produção orientada para a preservação da natureza por não imprimir desgaste dos solos e poluição das lençóis freáticos.», afirmam na sua página.
É sempre louvável a criação de empresas que ofereçam trabalho, mesmo que este seja sazonal.
  



  

sábado, 5 de julho de 2014

O Presidente de alguns

  
«Já é uma tradição de Belém - sempre que um português se distingue ou é galardoado com um prémio, sobretudo no plano internacional, a Presidência envia uma mensagem de felicitações, da qual dá nota pública. Esta semana a regra teve uma exceção. O anúncio chegou na segunda-feira: o fadista Carlos do Carmo foi distinguido com um Grammy, o maior e mais prestigiado prémio da indústria discográfica, nunca atribuído a um português. De Belém, nem uma palavra.» escrevia o Jornal i.
Cavaco Silva não tem que gostar de Carlos do Carmo, mas Cavaco Silva deveria ser o Presidente da República Portuguesa e de todos os portugueses, mas não é, infelizmente... Para todos nós.
Há quem diga se a galardoada fosse a Katia Guerreiro o fado era outro...
  
  

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Conte histórias

  
Quando se conta uma história constrói-se um universo e convida-se o público a habitá-lo. A partir do plano construído pelo conto, espera-se despertar o espetador para edificar o seu próprio universo, ou seja, a sua própria interação texto-leitor.
Para crianças que ainda não foram alfabetizadas, ou não tiveram contacto direto com o texto literário, a narração de histórias funciona como um mediador de leitura situando-se entre o texto e o leitor, facilitando a relação que deve existir entre eles.
É sabido que crianças que tiveram contacto com a literatura antes de serem alfabetizados têm muito mais chances de se tornarem leitores assíduos. Seria realmente maravilhoso se a arte da narração de histórias estivesse presente nas escolas, pelo menos no primeiro nível do ensino básico. No entanto o que se observa é que a burocracia e o sistema avaliativo matam a parte humanizadora e artística da literatura, destroem todo o encantamento que habita os contos de fadas.
Diante dos números que devem apresentar, os professores acabam presos a uma forma de avaliação que considera o texto literário apenas para extrair e exemplificar aspetos linguísticos e gramaticais, ou para interpretações que não alcançam o sentido profundo do texto e não permitem a construção de um novo sentido.
Diante das dificuldades de trabalhar o lado lúdico e artístico da literatura sem deixar de lado a parte avaliativa, cabe-nos questionar até que ponto se pode tornar didática a literatura ou a narração de uma história. Se considerarmos o ideal da interação entre texto e leitor para a construção de um novo sentido e decidirmos que vamos trabalhar essa capacidade, é possível chegar a algumas possibilidades. Exercícios como recontar a história, criar uma nova história partindo da história contada, conversar sobre outros desfechos ou inserir um elemento desestabilizador no enredo, são algumas ideias que permitem que o espetador/leitor construa a sua própria imagem, o seu próprio sentido, sem deixar de lado o significado que o texto traz.
É preciso confiar na capacidade do leitor em potencial, porque é isso que são todos aqueles que ouvem uma história: Leitores em potencial! É preciso deixá-los construir relações e sentidos verdadeiros. Ao contar o capuchinho vermelho por exemplo, não é necessário falar para as crianças que elas devem obedecer aos pais, pois se a capuchinho não fosse pela floresta não encontraria o lobo. Vamos permitir que elas façam inferências sobre a história e construam novos sentidos. Ao entregarmos uma interpretação ou moral sintetizadas e prontas acabamos por assassinar inúmeras possibilidades de interpretação. 
  
 

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Explosivo

  
No aeroporto de Marselha, França, a polícia colocou cerca de 100g de explosivo plástico C4 num terminal de carga do aeroporto para um exercício de treino de cães.
Os cães buscaram, buscaram e nada encontraram.
Dececionados com o resultado do exercício a polícia foi retirar o bloco de explosivo C4 que tinha escondido no terminal e... buscaram, buscaram e nada encontraram.
Esqueceram-se onde tinham colocado o explosivo!
A polícia lá acalmou as "hostes" afirmando que o C4 é um explosivo estável e necessita de uma pequena explosão de ignição para explodir, pode arder mas não explode, etc.
Deve ser uma tranquilidade trabalhar agora naquele terminal.
Se isto não é caricato...

Fonte: The Guardian, hoje
  
Aeroporto de Marselha, foto Hemis / Alamy