terça-feira, 31 de março de 2015

Sombras do passado


É este o título desta fotografia artística do búlgaro Lyubomir Bukov.
No oriente, em especial no Japão, os velhos são olhados pelos mais jovens com respeito, são sinónimo de saber e de muita experiência acumulada.
Em Portugal são empecilhos que nunca mais nos desamparam a loja...
Só estorvam.
Nós, portugueses, somos muito... Como hei-de dizer, inteligentes!


Foto: Lyubomir Bukov


segunda-feira, 30 de março de 2015

Cogumelos alucinogénicos


Desconheço se são comestíveis ou não.
Mas que nos causam alucinações quando para eles olhamos, não haja dúvida.
Foram descobertos em Cockley Cley, Norfolk, UK, por Jonathan Revett em 2000 que os achou estranhos. Os cogumelos pareciam-se a um homem – cabeça, braços e pernas – mas foram considerados, nessa altura, como cogumelos estrela-do-mar, muito comuns nesta região britânica.
Nada convencido com essa ideia de cogumelo estrela-do-mar, recolheu amostras que mandou analisar em laboratório científico. Mais tarde chegou a resposta que ele esperava: a espécie é nova! Foi-lhes dado o nome de geastrum britannicum.

Foto: Caters News Agency


Tordesilhas


Tratado assinado na localidade espanhola de Tordesillas, em 07-06-1494 entre o Reino de Portugal e o Reino de Espanha.
Neste Tratado ficou definido quais as terras descobertas e a descobrir (fora do continente europeu) que pertenceriam a cada Reino. Para balizar essas pertenças definiu-se o Meridiano de Tordesilhas que dividia o nosso planeta em duas partes mais ou menos iguais, uma portuguesa outra espanhola.
Comparar o poder destas duas nações de então com o poder que hoje têm, dá vontade de chorar. Esta frase nada tem de colonialista ou imperialista. Quer os portugueses quer os espanhóis antes de partirem para a "descoberta" não tinham impérios, não tinham colónias.
Mas tinham algo que hoje já não temos...
A foto que ilustra este texto não é a linha que dividiu o mundo entre Portugal e Espanha; É uma fissura com uma extensão de centenas de metros no lago gelado de Baical, na Rússia
.

Foto: Alexey Trofimov / Solent News


domingo, 29 de março de 2015

2 ou 3 Coisas


É nome de blogue.
O seu dono - Embaixador Francisco Seixas da Costa - tem um humor refinado quer me encanta.
Sem sua autorização, mas creio que se não vai importar, transcrevo esta sua nota de hoje.

«Sexo literário
Foi no Maputo, há já uns anos.
A lista dos condecorados era longa e o respectivo leitor, de nacionalidade portuguesa, era, manifestamente, uma pessoa pouco sensível às letras moçambicanas. Assim, sem hesitação, anunciou a certa altura da solenidade: "E agora, vai receber a ordem X a Senhora Dona Mia Couto".
Um frémito de embaraço e riso sacudiu a audiência. Mia Couto, o excelente escritor de Moçambique, afivelou um sorriso por detrás dos óculos e da barba, encaminhando-se para o palco onde o presidente português o aguardava, também este um pouco incomodado com a inesperada feminização do agraciado.
Um colega meu, de graça rápida, logo deixou cair, baixo: "Ainda bem que hoje não é condecorada a Senhora Dona Sara ... Mago!".
»

Francisco Seixas da Costa, 2 ou 3 coisas, 29/03/2015



O Sino, Boletim Paroquial de QUINTOS


Apenas hoje nos chegou uma cópia do Nosso Boletim deste mês que está a terminar.
Com a devida vénia transcrevemos o artigo intitulado:

"Minuto de Reflexão...
Um dia um homem queixou-se a um sábio que tinha uma mulher muito avarenta.
O sábio mandou que, no dia seguinte, lha trouxesse à sua presença.
Quando a mulher estava diante do sábio, este pôs-lhe diante do nariz, sem dizer palavra, um punho fechado.
- O que quer dizer com isso? - pergunta a mulher admirada. Ao que o sábio responde:
- Imagina que o meu punho estava sempre assim; como o definirias?
- Seria uma mão deformada...
Então o sábio apresentou diante dos olhos da mulher a mão bem aberta e disse:
- E agora, imagina que a minha mão estava sempre assim; como a definirias?
- Seria uma mão deformada...
O sábio acrescentou:
- Disseste bem. Uma mão, para não ser deformada, deve saber guardar e também repartir.
 

<<<>>>
 
A mão é deformada quando é aberta que gasta tudo e não sabe guardar nada para o dia de amanhã. Mas é também deformada quando se mantém sempre tão fechada que não sabe partilhar, repartir, dar.

Para que a mão do cristão seja, de facto, perfeita tem de saber abrir-se à caridade, saindo do egoísmo. Nesta Quaresma temos oportunidade de nos abrirmos à solidariedade com a nossa renúncia quaresmal. Se não puder vir à nossa Igreja, mande a sua renúncia, mesmo que seja muito pequena, e... terá as mão perfeitas, porque estiveram abertas aos outros, solidárias nesta Quaresma. Deus compensará e certamente que vamos viver uma Páscoa mais feliz, porque soubemos e quisemos ser solidários, ou seja, partilhámos.
"

Boletim Paroquial de Quintos O SINO, março 2015



sábado, 28 de março de 2015

Ventos de mudança, precisam-se!


Votamos, votamos, votamos e apesar de mudarmos o sentido de voto parece que andamos a votar nos mesmos.
São todos iguais.
De quem é o mal, deles, os políticos?
Parece-me que não, o mal é nosso que não abrimos os olhos.
Sobre uma mudança que hoje se registará, escreve isto o Imprensa Falsa que, com piadas, diz coisas muito sérias:
 
"Este fim-de-semana, muda novamente a hora. De sábado para domingo, à uma da manhã já serão duas.
Quando ocorre o fenómeno da mudança da hora, a maioria das pessoas avança os seus relógios uma hora, menos os políticos em funções, que mandam comprar relógios novos.
Esta sexta-feira foi lançado um concurso para a aquisição de 4529 relógios de pulso e 1430 relógios de parede.
"

 

 

sexta-feira, 27 de março de 2015

Quarenta e Quatro, O Escritor


Uma desgraça nunca vem só, pior, isto está a tornar-se num autêntico inferno!
O Preso 44 da cadeia de Évora soma mais uma acusação como se não lhe bastassem as centenas de acusações que lhe têm sido feitas.
Dizem que o livro que ele escreveu, não o escreveu. Foi outro, não outro livro, outro autor.
Confesso que estou a ficar com pena do homem...
Coitado.


Foto: Carlos Manuel Martins / Global Imagens


quinta-feira, 26 de março de 2015

Velhos?! Velhos são os trapos


Os veteranos chineses Tong Jian e Pang Qing ganharam ontem, com todo o mérito, a medalha de prata em pares no programa curto do ISU World Figure Skating Championships que se está a realizar em Shanghai, China entre 23 a 29 de março.
Foram indiscutivelmente fabulosos e esta fotografia é pura e simplesmente brutal!




domingo, 22 de março de 2015

Quintos na crista da onda


É já na próxima terça-feira - 24 - que a EDIA fará a apresentação pública do Aproveitamento Hidroagrícola de São Pedro/Baleizão/Quintos inserido no subsistema de rega de Alqueva. Este novo perímetro de rega é constituído por uma extensão de 165 km de condutas e irá beneficiar uma área de 14031 hectares.
Estão todos de parabéns, os agricultores que irão beneficiar desta infraestrutura e a EDIA como Dono de Obra que a construiu.
Infelizmente nem tudo são rosas, e aqui será Quintos na cava da onda, a estrada que liga Quintos a Beja encontra-se em péssimo estado fruto do tráfego que a construção desta infraestrutura de rega originou. Sobre este assunto ainda não vi ou ouvi qualquer comentário por parte da EDIA. Nesta matéria a EDIA tornou-se ENOITE com a conivência - por inação - da Câmara Municipal de Beja e da delegação em Quintos da Junta de Freguesia de Salvada.
Até quando, pergunta-se em Quintos, com receio da resposta que parece mais que evidente...

  
Foto: Carlos Cascalheira


quinta-feira, 19 de março de 2015

Solidariedade e dignidade. O que é isso?


Este mundo infernal em que vivemos (ou sobrevivemos) e trabalhamos obriga-nos a comportamentos que nos iguala a trogloditas. Torna-nos acéfalos para gáudio dos poderes instituídos.
Sem mais comentários, transcrevo, com a devida vénia, a crónica de Diana Andringa na Antena 1.
 
«Junho de 1980. Jimmy Carter, então presidente dos Estados Unidos da América do Norte, está de visita em Portugal. No Palácio da Ajuda, a segurança americana deixa passar as equipas de televisão do seu país e barra as da RTP. Protestamos e, imediatamente, todos os fotógrafos portugueses, solidários, se recusam a entrar. A segurança cede.
Novembro do mesmo ano. Aeroporto de Lisboa. Rodada de perguntas a Henry Kissinguer, então consultor de uma companhia farmacêutica, mas anteriormente Conselheiro de Segurança Nacional e Secretário de Estado dos presidentes Nixon e Ford. Faço-lhe uma pergunta a que recusa responder e passa a palavra a um jornalista norte-americano. E este diz: “A minha pergunta é a da jornalista portuguesa a que o senhor não respondeu. ”
Passaram 35 anos, ou foram séculos? Ontem vi um advogado – que, seja dito entre parêntesis, respeito e estimo – dirigir-se de forma insultuosa a uma jornalista em serviço, primeiro, ao grupo profissional, depois. E, para meu espanto – mas como o vi pela televisão, não sei se houve excepções – nenhum dos presentes recusou continuar a reportagem.
O tema – a decisão do Supremo sobre o habeas corpus interposto pela defesa do engenheiro José Sócrates – era importante, sem dúvida. Mas nada justifica a ausência de um protesto colectivo, de uma posição conjunta dizendo: “O senhor advogado é livre de não prestar declarações, não é livre de nos insultar. Se não quer ser assediado por nós, envie-nos, no final de cada sessão de julgamentos que envolvam o ex-primeiro-ministro, o comunicado da defesa.”
À noite, num jornal televisivo, o advogado em causa explicou que há jornalistas e órgãos de informação que o enervam e que, não sendo servidor público, não é obrigado a responder-lhes. Admito. Acontece-me muitas vezes enervar-me ao ver, ouvir e ler trabalhos de camaradas meus, e a recíproca será, certamente, também verdadeira. Mas há formas e formas de criticar. Falar de “jornalismo que fede” é diferente de dizer a um ou uma jornalista que cheira mal. Falar de “jornalismo de matilha” é diferente de chamar “canzoada” a um grupo de jornalistas. Apontar erros e abusos numa cobertura jornalística é diferente de humilhar publicamente jornalistas.
O que o senhor advogado – que, repito, respeito e estimo – fez é inaceitável, embora tenda a generalizar-se. Mas mais inaceitável é que o grupo profissional não reaja, na hora, em solidariedade com o jornalista atacado. Mesmo da concorrência, mesmo que não gostemos do que faz.
Chama-se solidariedade. E, também, dignidade. Aquela curiosa palavra que torna diferente negociar com funcionários da troika ou com os dirigentes das instituições da troika... »
 
Fonte: Joana Lopes | Entre as Brumas da Memória



quarta-feira, 18 de março de 2015

OVNI voando baixinho


Foi avistado e fotografado na Alemanha, mais precisamente em Grobenzell, no estado da Baviera.
A fotógrafa - Monika Wegler - diz que é um cão.
Um cão?!?
Diz ela (deve ser louca, seguramente...) que se trata de um cão da raça Puli, originário da Hungria. É famoso pelo seu pelo à prova de água, incrivelmente longo e desgrenhado.
A foto, segundo ela, foi tirada no momento em que o cão saltou quando fazia uma caminhada/passeio com o seu dono.


Foto: Monika Wegler / Photoshot / Solent News
 

terça-feira, 17 de março de 2015

Ensanduichado


Um motorista viu-se numa situação deveras preocupante; na frente um grupo de leões (leoas e crias) na retaguarda um enorme elefante preenchia-lhe os retrovisores.
O "encontro imediato" aconteceu no Parque Nacional de Kruger em Vurhami, Mpumalanga, RSA.


Foto: Greatstock / Barcroft Media


sexta-feira, 13 de março de 2015

Folha de papel


Uma folha de papel serve para muita coisa.
Antigamente (tempos saudosos para gente perigosa que ainda existe) até servia para ameaçar pessoas. Não era necessário uma folha, meia bastava: "Enrolo-te em meia folha de papel selado!", era uma ameaça que fazia tremer qualquer um.
Hoje, com uma modesta folha de papel A4 pode abrir uma garrafa de cerveja.
Não acredita? Veja aqui.
Fonte: The Telegraph


Foto: YouTube / Rhys Morgan


quinta-feira, 12 de março de 2015

Vincent, voando sempre mais alto

 
Festival de balão de ar quente em Putrajaya, Malásia.
Um balão em forma de cabeça de Vincent Van Gogh sobrevoa a Mesquita Tuanku Mizan Zainal Abidin.


Foto: Olivia Harris / Reuters


quinta-feira, 5 de março de 2015

Tá-se bem!


Mil e uma legendas se poderiam por nesta magnífica fotografia, mas deixo isso ao critério do meu prezado leitor.
Local: Jogja, Indonésia


Foto: Roni Hendrawan | HotSpot Media

A esfregona


Confesso que sou um pouco (ou muito!) despassarada e quando olhei pela primeira vez para esta fotografia o que vi foi uma senhora com uma esfregona.
Enfim... É da idade.
Local: Crufts 2015 em Birmingham, UK, que decorre de hoje até domingo.


Foto: Joe Giddens / PA


terça-feira, 3 de março de 2015

Carregando o inimigo às costas


É uma imagem surreal.
Apesar dos gritos aflitivos da ave o mamífero permanecia "colado".
A ave: um pica-pau.
O mamífero: uma doninha.
O cenário: Hornchurch Country Park, Londres, UK.
O fotógrafo: Martin Le-May, de Essex.
Segundo ele - o fotógrafo - a ave conseguiu libertar-se do predador e sobreviver.
A doninha ganhou, provavelmente, a sua primeira e única viagem aérea... De borla.
Fonte: The Daily Telegraph