sexta-feira, 31 de maio de 2013

Desperte a criança que há em si!

  
Amanhã é o Dia da Criança, em Portugal.
Mas este texto não é para crianças, é para si.
Sim, para si, adulto!
É um texto magnífico publicado no número um da revista Start & Go. A sua autora é Sara de Sousa Cardoso.
Ei-lo:

Desperte a criança que há em si!

Toda a criança é naturalmente empreendedora. Recorda-se de quando tinha poucos anos de vida? Não? Vou convidá-lo a recuar aos tempos de infância.
Tinha começado a dar os primeiros passos, começava a dizer as primeiras palavras, mas tinha um mundo de coisas novas para descobrir e aprender à sua volta. Nos seus primeiros anos de vida era possuidor de características maravilhosas, que hoje são imprescindíveis para se ser empreendedor.
O seu mundo era um conjunto de infindáveis possibilidades, todas elas ao alcance da sua imaginação, tudo merecia ser explorado e o tempo nunca parecia chegar para tudo. Era quase impossível fazê-lo desistir, parar de brincar, ou conter a curiosidade. Tinha de descobrir com todos os sentidos o que o interessava. A motivação era apenas a descoberta do novo, do desconhecido.
Fosse qual fosse a maneira de olhar o mundo, tudo lhe parecia bom e belo. Você era um entusiasta, um otimista que encontrava alegria em tudo o que fazia, contagiando todos os que o rodeavam. Apenas precisava de tempo. Tempo para investir em mais e mais experiências.
Nada o aborrecia, o desmotivava. Estava sempre disponível e motivado a explorar novas situações, novos desafios. Era curioso e arriscava. Tinha a certeza e acreditava que tudo era possível, não via obstáculos. Desconhecia o pessimismo, o medo, a inveja e a frustração.
Claro que nem tudo era fácil, às vezes não corria bem. Caía, mas rapidamente se levantava e voltava a arriscar, tantas quanto fossem necessárias para chegar onde queria. Era tão fácil avançar, seguir em frente, sem medo, incertezas, ou mágoas. E continuava as descobertas e as conquistas.
Na infância não há noção de fracasso, não há motivos para temer o desconhecido, por isso investimos, exploramos, inventamos, sonhamos e criamos como se não houvesse amanhã.
Enquanto crianças somos inconformados, ávidos por aprender e correr riscos. Não temos responsabilidades que nos assombram, sonhos desfeitos que nos enfraquecem e um sistema burocrático que nos desmoraliza.
Mas… Anime-se! A criança que você era reside em si, pronta para agir, para ver o mundo como se fosse pela primeira vez. Sorria! Crie, imagine, invente e reinvente.
Com a ajuda da sua criança interior, irá ter energia e força para descobrir e transformar, terá a capacidade para se levantar depois de cair. Tudo isto ainda é possível, depende simplesmente de si. De acreditar em si e nas suas ideias.
É por isso fundamental que os agentes educativos, pais e escolas, não castrem as competências inatas das crianças e as ajudem a despertar o empreendedor que há em cada uma delas.
Para as crianças nunca é tarde, e o Mundo é para elas uma janela de oportunidades e desafios que nós não sonhamos. Mas elas sonham… e acreditam.

Sara de Sousa Cardoso
Supervisora Pedagógica
da Escola de Pais

Este texto, de autoria de Sara Cardoso, foi publicado na revista Start&Go, nº 1 março/abril 2013
  
 

quinta-feira, 30 de maio de 2013

A esperança é verde

  
Verde é a esperança e esta é a última a morrer, diz o Povo.
Ontem, perto de Santa Ynez, a norte de Santa Bárbara, Califórnia, deflagrou um incêndio que tudo queimou.
A relva ficou enegrecida, mas esta árvore resistiu, ficou teimosamente de pé e verde!
É assim que todos devemos ser, teimosos, perseverantes e lutar contra todas as adversidades da vida.

  
Foto: Joe Klamar / AFP / Getty Images
 

domingo, 26 de maio de 2013

Saldos

  
Confesso que nunca compreendi como se podem fazer saldos com descontos de 50, 60, 70 e 80%.
Já vi descontos de 90%!!
Sabendo todos nós que o dumping é proibido, com que margens comerciais trabalham estes senhores fora da época dos saldos?!
Será que não nos andam a roubar a maior parte do ano para depois aparecerem nos saldos como beneméritos? Bonzinhos?!
  

 

sábado, 25 de maio de 2013

Depois da tempestade...

  
Depois da tempestade, diz-se, vem a bonança.
Em Moore, Okla., não foi assim, infelizmente.
Após o tornado da passada segunda-feira que causou dezenas de mortos, seguiram-se chuvas e trovoadas como esta registada na passada quinta-feira.
Um mal nunca vem só...

  
Foto: Jewel Samad / AFP / Getty Images

 

quarta-feira, 22 de maio de 2013

F5

  
Foi esta a última classificação que lhe deram, F5.
O tornado arrasou parte da cidade de Moore e arredores, em Cleveland County no estado de Oklahoma, USA.
24 é o número de mortos contados até agora.
A sua ação foi devastadora.

 
Foto: Brett Deering / Getty Images
 

domingo, 19 de maio de 2013

Turismo em Quintos

  
Da Newsletter do Município de Beja de 17 maio, retirámos, com a devida vénia, o seguinte texto:

Empreendimento turístico Herdade do Vau abre brevemente

É junto ao rio Guadiana, no concelho de Beja, freguesia de Quintos, que quem visita esta herdade poderá apreciar a paisagem, a biodiversidade e acordar para ouvir o silêncio nesta nova unidade hoteleira.
O projeto global definido para a Herdade do Vau, integra três vertentes. A vertente agrícola, em que o projeto vitivinícola é o principal e em pleno desenvolvimento, inclui também a produção e comercialização de azeite, de ervas aromáticas e medicinais. A turística, com especial ênfase no enoturismo, recuperou e reabilitou o edificado e conta agora com licença utilização turística. E a cultural, com a realização de eventos especialmente concebidos para a Herdade do Vau. O início da exploração está previsto para breve.
Mais um investimento no concelho de Beja que enriquece a oferta para o país e para o mund
o.


No sítio do empreendimento turístico Herdade do Vau podemos informar-nos do que consta este projeto.
É da Herdade doVau o texto que se segue:

A Herdade do Vau, um espaço mágico

No concelho de Beja, freguesia de Quintos, localizada junto ao Guadiana, a propriedade tomou o nome de VAU por estar próximo de um local do rio, com baixios de pedras, que permitiam atravessá-lo a pé ao a cavalo. Dizia-se “atravessar o rio a vau”! Por curiosidade a expressão em inglês é “Ford”.
Não estando confirmado, mas atendendo a este facto e à toponímica “Gravia” (que não é mais que “Gran Via”), diz-se que por aqui passava (atravessava o rio) uma das vias romanas de ligação a Beja (Pax Julia)...
É um espaço com uma biodiversidade extraordinária. A modelação do terreno, a presença abundante de água, o clima, favorecem a presença espontânea de ervas aromáticas, medicinais, condimentares (poejo, rosmaninho, orégão, erva-cidreira, tomilho, hipericão, etc., etc.). Uma diversificada fauna, nomeadamente algumas espécies protegidas, como é o caso do Sisão.
Por fim, vale a pena referir a paz e serenidade que este espaço nos oferece. Há mesmo quem diga que vale a pena acordar para “ouvir o silêncio”!
  

segunda-feira, 13 de maio de 2013

O mês de maio

  
O mês de maio é um mês de celebração por excelência para todos nós cristãos.
Sem mais delongas, faço minhas as palavras que o senhor diácono José Rosa Costa dedica a este tema na primeira página do boletim paroquial de Quintos «O Sino» do corrente mês:
  
Quando falamos de Maio, vem-nos à mente três efemérides importantes celebradas neste mês:
  • O Dia do Trabalhador (1) também dedicado a S. José Operário, que homenageia os que labutam em todas as profissões;
  • O Dia da Mãe (1º domingo) que lembra todas as Mães, aquela Mulher que, generosamente, se abre à vida e em estreita colaboração com o Criador gera a vida dos filhos;
  • O dia 13, que evoca a primeira aparição da Virgem Santa Maria aos três pastorinhos na Cova da Iria – Fátima, onde deixa uma mensagem que irradia do Evangelho.
Fátima acolhe anualmente milhões de peregrinos provenientes de todos os cantos da Terra para “in loco” venerarem a Mãe de Deus.
A Igreja venera a Virgem Santa Maria não só porque é a Mãe de Deus, mas também porque está, indissoluvelmente, ligada à obra redentora de Seu Filho. Mais, vê n'Ela uma poderosa intercessora junto de Deus pelo que A invoca como Medianeira. A devoção a Nossa Senhora é, de facto, manifestação da nossa fé na Divindade e humanidade de Jesus Cristo.

Diácono José R. Costa in «O Sino» maio 2013
  


sábado, 4 de maio de 2013

Democracia

  
O poder do povo, diz-se absurdamente, como se povo alguma vez tivesse o poder.
Em seu nome, quer Democracia quer Povo, mata-se, destroi-se.
Mas o Povo não agradece, que ironia. Porque será?!
Tiram-se ditadores em nome da Democracia (e até da Liberdade!) e colocam-se nos seus lugares fantoches.
Claro que não são uns fantoches quaisquer, são democratas - seja lá o que isso for.
Foi assim no Iraque, foi assim no Afeganistão. Mas não só, a Europa (do leste) está cheia de exemplos semelhantes.
Mas o povo vive em democracia, é livre, é... Espezinhado democraticamente.
É esta a liberdade que o povo tem de continuar a não ser livre.

 
29 de abril, Kerbala, Iraque. Moradores junto a uma enorme poça de água e sangue após a explosão de 5 carros bomba que provocaram 36 mortos e mais de uma centena de feridos.
Foto: Mushtaq Muhammed / Reuters