sábado, 30 de abril de 2011

O post do mês de ABRIL

  
Hoje, vagueando pela cidade da blogosfera parei à porta deste teatro. Não o conhecia.
Nem sabia que existia um teatro anatómico cá pelo burgo. Achei interessante e resolvi entrar.
Em boa hora o fiz. As peças de teatro em exibição são de excelente nível.
Escolhi esta para vos mostrar, poderia ter escolhido esta outra ou outra qualquer, porque são todas magníficas.
Aconselho-vos a ir uma tarde destas ao teatro. A este teatro. Não irão dar o Vosso tempo por perdido.
Eu, em breve lá voltarei.

O eterno dilema da escolha entre os aldrabões e os mentirosos

Terei eventualmente escutado mal, mas isto foi o que ouvi com estes que a terra há-de comer e tal. Numa entrevista à TVI, ontem, Pedro Passos Coelho, o bom rapaz, reconheceu que o aldrabão do primeiro-ministro lhe telefonou na véspera da apresentação do PEC4 para lhe dar a conhecer o novo pacote de medidas de austeridade. Ora, se a memória também não me engana, o chumbo do PEC4 e o consequente convite à entrada do FMI e das suas medidas ainda mais austeras foi justificado, na altura, pelo facto de Sócrates ter ido apresentá-lo a Bruxelas sem antes dele ter dado conhecimento “aos portugueses”. Entre os aldrabões e os mentirosos, ficaremos, pois, muito bem entregues. E com isto encerrarei, na medida do possível, o expediente político. Se fossem mas é todos nadar na piscina de Fukushima...

Por M.J.Marmelo em 12/04/2011
 

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Ópio do povo

 
 Muhammad Bayan, 8 anos de idade, faz a colheita de papoilas no campo da sua família em Maranjan, Afeganistão.

Maranjan, 25/04/2011
  

sábado, 23 de abril de 2011

Começar de novo

  
O Japão, a pouco e pouco, tenta regressar à normalidade.
O desafio que tem pela frente é enorme, mas vai conseguir voltar a ser a grande nação que era antes do cataclismo que quase deixou de rastos aquela superpotência económica.
Todos sabemos que a força anímica dos japoneses é enorme. É um povo com uma capacidade de entrega, dedicação e coragem invejável.

Escola improvisada num ginásio.
Sendai, província de Miyagi, 20/04/2011
Nós, portugueses, também precisamos começar de novo. Não fomos atingidos por terramoto ou tsunami, mas a nossa situação económica é dramática. Urge cerrar fileiras – e dentes! – e atacar o problema com seriedade. Chega de guerrinhas político-partidárias.
Há que arregaçar as mangas e tirar esta nação do quase pântano em que se encontra.
Poderia dar como exemplo a coragem do povo japonês, mas não dou.
Não dou porque o povo português é ele próprio um exemplo de entrega, dedicação e coragem em resolver problemas em situações limite. A história passada e recente tem vários exemplos disso. Por vezes é preciso bater no fundo para despertarmos. O que é pena, pois deveríamos estar sempre despertos.
 

domingo, 17 de abril de 2011

A Bíblia

 
Do último número do boletim paroquial de Quintos – O Sino – retirámos o seguinte texto de autoria do senhor diácono José Rosa Costa:


A Bíblia

A Bíblia, ou Sagrada Escritura, é, por excelência, o livro dos Cristãos, que contém um conjunto de livros divididos em Antigo Testamento (AT) antes de Jesus Cristo; e Novo Testamento (NT) depois de Jesus Cristo.
O seu género literário é composto de livros históricos, didáticos e proféticos. Todos esses livros são de inspiração divina, embora escritos pelo punho humano. A Bíblia é, portanto, palavra de Deus dirigida aos homens.
O Antigo Testamento é a história da revelação de Deus ao povo de Israel, narrada e explicada pelos autores sagrados e escrita nos livros da Antiga Aliança como verdadeira Palavra de Deus.
O Novo Testamento contém os livros inspirados que nos narram a vida, doutrina e obra de Jesus Cristo, Deus feito Homem.
A Igreja venerou sempre a divinas Escrituras (Bíblia) como o próprio Corpo do Senhor e sempre as considerou, com a Sagrada Tradição, como regra suprema da sua fé, e, por último, chama-lhe a fonte pura e perene da vida espiritual. (DV.21).
Nenhum cristão pode ignorar a Bíblia que deve possuir para tomar contato com a Palavra de Deus.
Lembramos que em cada celebração da Missa ou da Palavra são lidos e explicados textos bíblicos, por isso há toda a conveniência que participemos, pelo menos, na Missa Dominical da paróquia.

José Rosa Costa in 'O Sino' Abril 2011
 

domingo, 10 de abril de 2011

Páscoa

 
É este o título do artigo da primeira página do boletim paroquial de Quintos «O Sino» do mês de abril de 2011.
Não está assinado pelo que naturalmente é da responsabilidade de diácono José da Rosa Costa esta transcrição do livro de Mateus.
A ele – diácono Rosa Costa – se deve a existência deste boletim.
A ele – diácono Rosa Costa – se devem os atos cristãos que ainda vão acontecendo em Quintos.
Remando contra ventos e marés este homem tudo tem feito para aproximar a população de Quintos da sua/nossa Igreja. De Deus.
São poucos os habitantes de Quintos – já foram mais, muito mais! – mas a maioria destes poucos provavelmente na questão 36 do Questionário Individual dos Censos 2011 “Indique qual é a sua religião” respondeu “Católica”.
Não se é católico apenas porque se diz que o é. Ser católico é muito mais do que isso!
Em outra altura falaremos sobre esse tema, agora, com a devida vénia, transcrevo o artigo de 1ª página do boletim paroquial de Quintos deste mês:

Páscoa

Cristo Ressuscitou!
(Mt 28.1-10)


Depois de sábado, ao raiar do primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram visitar o sepulcro. De repente, houve um grande terramoto; o Anjo do Senhor desceu do Céu e, aproximando-se, removeu a pedra do sepulcro e sentou-se sobre ela. O seu aspeto era como um relâmpago e a sua túnica branca como a neve. Os guardas começaram a tremer de medo e ficaram como mortos.
O Anjo tomou a palavra e disse às mulheres: «Não tenhais medo; sei que procurais Jesus, o Crucificado. Não está aqui: ressuscitou, como tinha dito. Vinde ver o lugar onde jazia. E ide depressa dizer aos seus discípulos: 'Ele ressuscitou dos mortos e vai adiante de vós para a Galileia. Lá O vereis'. Era o que tinha para vos dizer».
As mulheres afastaram-se rapidamente do túmulo, cheias de temor e alegria, e correram a levar a notícia aos seus discípulos.
Jesus saiu-lhes ao encontro e saudou-as. Elas aproximaram-se, abraçaram-Lhe os pés e prostraram-se diante d'Ele. Disse-lhes Jesus: «Não temais. Ide avisar os meus irmãos que partam para a Galileia. Lá me verão».
 

domingo, 3 de abril de 2011

O Centro do Mundo

 
Publicou ontem – 2 de abril – o L'Osservatore Romano na versão portuguesa um artigo assinado por Konrad Krajewski com o título «Onde está o centro do mundo».
É um texto magnífico que recorda João Paulo II seis anos após a sua morte.
Com a devida vénia ao L'Osservatore Romano eis alguns excertos desse artigo.

“(…) Quem entrava em contacto com João Paulo II, encontrava Jesus, que o Papa representava com todo o seu ser. Com a palavra, o silêncio, os gestos, o modo de rezar, a maneira de se orientar no espaço litúrgico, a contemplação na sacristia: com todo o seu modo de ser. Nota-se isto imediatamente: era uma pessoa repleta de Deus. E para o mundo tinha-se tornado sinal visível de uma realidade invisível. Inclusive através do seu corpo atormentado pelo sofrimento dos últimos anos. (…) Desde o ano 2000 o Papa começou a debilitar-se cada vez mais. Caminhava com muita dificuldade. (…) Nos últimos anos do serviço ao lado dele dei-me conta de que a beleza está sempre ligada ao sofrimento. Não se pode tocar Jesus sem tocar a cruz: o Pontífice estava tão cansado, pode-se dizer atormentado pelo sofrimento, mas extremamente radioso, enquanto com alegria ofereceu tudo o que recebeu de Deus e com júbilo restituiu a Deus tudo o que dele teve. De facto, a santidade - como dizia Madre Teresa de Calcutá - não significa que oferecemos tudo a Deus, mas que Deus retoma de nós tudo o que nos deu. (…) No meu país existe este ditado: "O rei está nu diante dos olhos dos seus servos". Quanto mais íamos conhecendo João Paulo II, tanto mais nos convencíamos da sua santidade, víamo-la em cada momento da sua vida. Ele não escondia Deus. Se quisesse indicar o que é mais importante para a vida sacerdotal e para cada um de nós, olhando para ele poderia dizer: não esconder Deus em si, mas ao contrário, mostrá-lo e tornar-se o sinal visível da sua presença. Ninguém viu Deus, mas João Paulo II tornou-o visível através da sua vida. (…) Gradualmente comecei a dar-me conta de que o centro do mundo era sempre onde eu estava com o Papa: não porque estava com João Paulo II, mas porque onde quer que ele estivesse, rezava. Entendi que o centro do mundo está onde eu rezo, onde estou junto com Deus, na união mais íntima que existe: a oração. Estou no centro do mundo quando caminho na presença de Deus, quando "nele realmente vivo, me movo e existo" (cf. Act 17, 28). Quando celebro ou participo na Eucaristia estou no centro do mundo; quando confesso e me confesso, no confessionário está o centro do mundo; o lugar e o tempo da minha oração constituem o centro do mundo porque, quando rezo, Deus respira dentro de mim. O Papa permitiu que Deus respirasse através dele: todos os dias passava muito tempo diante do tabernáculo. O Santíssimo Sacramento era o sol que iluminava a sua vida. E ele diante daquele sol ia aquecer-se com a luz de Deus. A vida de João Paulo II era embebida de oração. Tinha sempre nas mãos o terço, com o qual se dirigia a Maria, confirmando o seu Totus tuus. (…) “

©L'Osservatore Romano - 2 de Abril de 2011
 

sábado, 2 de abril de 2011

Velha Chica

 


Criança libia em autocarro de refugiados,
junto à fronteira Tunisina
 
"e nós os miúdos lá da escola
perguntávamos à vóvó Chica
qual era a razão daquela pobreza,
daquele nosso sofrimento.
Xé menino, não fala política,
não fala política, não fala política."
 
 
 
 
 


Found at: FilesTube