segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Dedo na ferida

  
Chama-se a isto colocar o dedo na ferida.
Jerónimo de Sousa, sábado, num comício na Marinha Grande:
«O Governo e muitos dos que o compõem ou têm composto, que se dizem ao serviço do país, mas que na verdade estão a pensar em si, na sua carreira, no seu futuro, servindo outros interesses, safam-se sempre».
O líder comunista questionou: «Veja-se quando acaba a comissão de serviço no Governo ou no Estado para onde vão muitos dos senhores ministros e secretários de Estado. Sigam-lhes o rasto e verão a mando de quem andam, a quem andavam a servir, a quem pretendiam agradar».
«Nem fazem sequer um ‘periodozinho’ de nojo!», observou, desafiando: «Mas sigam o rasto de outros, designadamente de governantes do PS em anteriores governos, e vê-los-ão nas administrações, nos conselhos fiscais, nos bancos, nas empresas, à frente dos negócios e negociatas dos grandes grupos económicos e financeiros portugueses. Portugueses, é como quem diz, de português já só têm o nome ou pouco mais, porque o resto está hipotecado ao estrangeiro.»

Fonte: Lusa
  
 

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