segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O Melhor da Semana 39

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Termina hoje O Melhor da Semana.
Por motivos de ordem profissional é-nos impossível (a mim e à Drª Deolinda) manter esta rubrica sem ajudas.
O esforço é considerável. Analisar semanalmente mais de 500 (quinhentos) posts para escolher o melhor requer da nossa parte um esforço e uma dedicação temporal que se tornou incompatível com os nossos afazeres profissionais e pessoais.
Em suma, não temos tempo. Lamentamos. Mas não desistimos!
Passaremos a eleger não O Melhor da Semana, mas O Melhor do Mês! A começar já no próximo mês de Outubro, inclusive.
No entanto, assim que estiverem reunidas condições, retomaremos a publicação de O Melhor da Semana.
Quero, em meu nome pessoal e da Drª Deolinda, apresentar as nossas desculpas por esta alteração.


Para a semana que passou, semana 39 e última do mês de Setembro, elegemos o post com o título de “The Champ” publicado no passado dia 24 aqui. (O post não é lincável por opção do editor do blog).
Aborda um tema que nos deveria fazer reflectir. A todos nós.
A imagem comove-me profundamente.
Todos nós temos uma vida demasiado curta. Valerá a pena isto?!
Eis o post:



The Champ


Quando vi esta foto recordei O Campeão, possivelmente o único filme em que as lágrimas me rolaram pela face. Sei que a "história" não era grande coisa (tanto que só recordo passagens) mas a cena final esburacou-me a couraça: o discurso de despedida de um miúdo lavado em lágrimas agarrado ao cadáver do pai, o seu Champ, falecido após combate de boxe. Bom seria que me tivessem poupado e não publicassem esta foto, não por me ter trazido à memória O Campeão e a cena a que fiz alusão, afinal é ficção, mas para não sentir revolta por ver um miúdo órfão em pranto junto à urna do pai que é cadáver por culpa de mais uma guerra que só envolve interesses económicos e políticos de países que até estão geograficamente a léguas e léguas do local onde foi montado o teatro de guerra. Dizem-nos que é em prol da Paz, que é para combater o terrorismo, mas haverá maior terror do que este que servem às suas próprias crianças? Pelo menos, em acto de contrição, poupem-nas e resguardem-nas desta exposição mediática que só tem por objectivo manipular a mente de quem vê para que tome o partido que lhes interessa, o deles.

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