As Vésperas celebram-se à tarde, ao declinar do dia “a fim de agradecermos tudo quanto neste dia nos foi dado e ainda o bem que nós próprios tenhamos feito”.
Com esta oração, que fazemos subir “como incenso na presença do Senhor” e em que o “erguer das nossas mãos é como o sacrifício vespertino”, recordamos também a obra da Redenção.
E, “num sentido mais sagrado, pode ainda evocar aquele verdadeiro sacrifício vespertino que o nosso Salvador confiou aos Apóstolos na última Ceia, ao inaugurar os sacrossantos mistérios da Igreja, quer aquele sacrifício vespertino que, no dia seguinte, no fim dos tempos, Ele oferece
u ao Pai, erguendo as mãos para a salvação do mundo inteiro”.

Finalmente, no sentido de orientar a nossa esperança para a luz sem crepúsculo, “oramos e pedimos que sobre nós brilhe de novo a luz, imploramos a vinda de Cristo, que nos virá trazer a graça da luz eterna”.
Nesta hora, unimos as nossas vozes às das Igrejas orientais, cantando: “Luz esplendente da santa glória do Pai celeste e imortal, santo e glorioso Jesus Cristo! Chegada a hora do sol poente, contemplando a estrela vespertina, cantamos ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo...”.
Dar-se-á, portanto, a estas duas Horas de Laudes e Vésperas a máxima importância como oração da comunidade cristã. Promover-se-á a sua celebração pública e comunitária, principalmente entre as pessoas que vivem em comunidade. Recomenda-se mesmo a sua recitação a todos os fiéis que não possam tomar parte na celebração comunitária.
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