sábado, 7 de agosto de 2010

Liturgia das Horas - I

 
Aquilo que Jesus fez, isso mesmo ordenou que nós fizéssemos. «Orai» — diz repetidas vezes — «rogai», «pedi», «em Meu nome». E até nos deixou, na oração dominical, um modelo de oração. Inculca a necessidade da oração, oração humilde, vigilante, perseverante e cheia de confiança na bondade do Pai, feita com pureza de intenção, consentânea com a natureza de Deus.
Os Apóstolos, por sua vez, apresentam-nos com frequência, em suas Epístolas, fórmulas de oração, mormente de louvor e acção de graças, e exortam-nos a orar no Espírito Santo, pela mediação de Cristo, ao Pai, com perseverança e assiduidade; sublinham a eficácia da oração para alcançar a santidade; exortam à oração de louvor, de acção de graças, de súplica, de intercessão por todos os homens.
Vindo o homem inteiramente de Deus, é seu dever reconhecer e confessar a soberania do seu Criador. Assim o fizeram, através da oração, os homens piedosos de todos os tempos.
Mas a oração dirigida a Deus tem de estar ligada a Cristo, Senhor de todos os homens, único Mediador, o único por quem temos acesso a Deus. Ele une a Si toda a comunidade dos homens, e de tal forma que entre a oração de Cristo e a de toda a humanidade existe uma estreita relação.
Em Cristo, e só n’Ele, é que a religião humana adquire valor salvífico e atinge o seu fim.

Fiquem com Deus.
 

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