sexta-feira, 2 de março de 2012

A matança

 
Sou defensor do aborto. Ponto.
Não sou defensor do aborto por capricho ou por imposição (dos pais, quando a grávida é menor). Tem que haver regras, como em tudo na vida. Essas regras podem e devem ser discutidas, mas aceites por todos quando têm força de lei.
Vem isto a propósito de um artigo publicado no Journal of Medical Ethics em fevereiro e a que o Público faz hoje referência intitulando "Artigo científico defende como moralmente aceitável a morte de um recém-nascido". O artigo em causa é de autoria de Francesca Minerva, italiana, investigadora da Universidade de Oxford e doutorada em filosofia pela U. Bolonha.
É polémico o texto. A autora tem, seguramente, consciência disso. Em investigação, à falta de meios científicos, há quem utilize a polémica para sair do anonimato. Francesca Minerva conseguiu sair do anonimato... Pela porta mais pequena.
Sou frontalmente contra a tese da doutora F. Minerva. Matar um bebé recém-nascido NÃO É o mesmo que fazer um aborto, tenham paciência...
 

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