Não sei de quem foi a ideia de criar um aeroporto em Beja. Também pouco ou nada interessa. O mal já está feito. Criou-se nas instalações da Base Aérea nº 11 (BA11) de Beja um (mais um!) elefante branco que os camelos (que somos todos nós...) vão pagar. Estive lá ontem à tarde, está bonito sim senhor, mas deserto.
Confesso a minha ignorância: não faço a mais pálida ideia para o que é que aquilo serve.
Adiante...
«A BA11 foi criada em 1964 pela Portaria nº 20856 de 21 de Outubro, data que passou a ser considerada como o "Dia da Unidade". A Base ocupa uma área de cerca de 800 hectares e foi construída com a finalidade de corresponder aos acordos bilaterais entre Portugal e República Federal da Alemanha, no sentido de proporcionar facilidades de treino operacional à Força Aérea Alemã.». Informação da página do Estado Maior da Força Aérea Portuguesa.
Em 1993 os alemães partiram.
Agora perspetiva-se a chegada à BA11 dos sul-coreanos.
Que seja bem-vindo quem vier por bem.
Do jornal Notícias de Beja de ontem retiramos esta notícia:
Coreia do Sul quer treinar aviões de combate em Beja
T-50 Golden Eagle |
Por outro lado, a instalação da escola sul-coreana implica também a necessidade de alojamento, logística e alimentação, não só para os previstos pilotos sul-coreanos e suas famílias mas também para os 20 militares destacados em funções de chefia e aproximadamente 150 técnicos de manutenção que teriam um impacto significativo na economia local. No total, considera o Governo sul-coreano, serão necessários alojamentos para 300 famílias, tendo sido até equacionada a necessidade de uma escola secundária internacional em Beja.
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