Quanto mais a humanidade evolui tecnologicamente mais refém fica dessa mesma tecnologia.
Hoje, se por qualquer motivo, os telemóveis deixassem de funcionar seria o caos nos países desenvolvidos. Escusado será dizer que o mesmo se aplica à Internet. Pior que as duas anteriores seria o colapso da energia eléctrica.
As tempestades solares, cíclicas, causam sempre distúrbios na comunicação de voz/dados e no transporte de energia eléctrica. Até ao momento o homem soube colmatar e reduzir a valores meramente residuais os efeitos nefastos dessas interferências.
Sem ser profeta da desgraça é óbvio que perante uma tempestade solar de grande proporção (elas são sempre enormes!) poderemos assistir a um colapso total dos meios de comunicação e de abastecimento de energia eléctrica. E se isso acontecer não será a nível local ou regional, será a nível planetário.

A 27 de Agosto de 1883 entrou em erupção o vulcão Krakatoa situado na Indonésia. Com uma cratera de 16 km de diâmetro atirou rocha a mais de 15 km de altitude e a sua nuvem de cinzas espalhou-se por todo o Globo. Se fosse hoje colocaria durante meses toda a aviação comercial em terra.
Krakatoa não passa de um principiante de vulcão comparado com o vulcão Yellowstone situado no Estado de Wyoming, USA. Com uma cratera com 60 km de comprimento por 40 km de largura é, no meio científico, considerado como um super-vulcão.
É desnecessário enumerar os efeitos de uma erupção deste monstro.
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