sábado, 23 de maio de 2009

A Ti, Cristão


Tu, que te dizes cristão, interroga-te se nesta Páscoa tomaste alguma destas opções:
- Reconciliei-me com Cristo e com os meus irmãos?
- Testemunhei Cristo vivo e ressuscitado?
- Soube amar e perdoar?
- Levei Cristo em que acredito aos doentes, aos pobres, aos ofendidos e marginalizados da sociedade?
- Mitiguei a sede de justiça aos que clamam por ela?
- Matei a fome aos que precisavam de pão material ou espiritual?
- Visitei algum preso que suspirava pela minha visita?
- Dirigi uma palavra de conforto a quem vive sozinho e ou na solidão?
- Vivi a fé, participando, pelo menos, nalgumas celebrações pascais, especialmente na Eucaristia (Missa)?
Se, ao menos, optaste por alguma destas atitudes, anunciaste a Páscoa de Jesus Cristo, Vivo e Ressuscitado. Mas, se não o fizeste, e passaste esse tempo pascal preso ao teu ego e ao teu comodismo, no convívio familiar e entre amigos, restringido apenas a passeios e à gastronomia própria desta época, não viveste a Páscoa na sua real dimensão, porque não foste coerente com a tua afirmação de que és cristão.
Repensa, por isso, a tua vida de cristão e que sentido lhe queres dar. Ajuda-te a ti mesmo, enquanto Deus te dá tempo para o fazer! Depois, pode ser tarde … mesmo muito tarde, quando já não tiveres tempo. Acredita nisso …
Nesta linha de reflexão, respigamos da Mensagem do nosso Bispo, Senhor D. António Vitalino, para a Páscoa de 2009:
“... somos desafiados a viver hoje a radicalidade de uma vida coerente, baseada no amor, que põe o outro e o bem comum como ideal de preferência, para que o mundo acredite no amor, que nos salva. (...) Desafio e interpelo todos os jovens e todos os cristãos a não terem medo de opções radicais por amor a Deus e ao próximo, por coerência com a sua fé na pessoa de Jesus Cristo, que está presente em todos os que sofrem por amor da justiça e da paz. (…) Jesus Cristo continua hoje a dizer-nos pela voz da Igreja, se queres ser perfeito, vai, vende o que tens, dá aos pobres e segue-me (…) nem todos seguem este apelo, no entanto, a Igreja, não pode deixar de continuar a fazê-lo, em nome do seu Mestre.”

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