Um homem entra na sacristia com uma cabra e diz ao padre:
– Padre, precisava de falar consigo.
– Diga, meu filho.
– É que a minha família não tem nada para comer, e eu roubei esta cabra. Mas sinto que pequei, posso deixá-la consigo?
– Claro que não!
– Então que devo fazer?
– Ora, deve entregá-la à pessoa de quem a roubou!
– Mas eu já tentei, só que ele agora recusa-se a ficar com ela, Que devo fazer?
– Bem, se ele se recusa, então pode ficar você com ela e alimente a sua família!
O homem lá se resigna, agradece ao padre pelo seu tempo e vai-se embora, com a cabra. À noite, o padre chega à casa dos padres e diz a outro:
– Olha, tenho uma história para te contar.
– Eu também! Roubaram-nos a cabra.
(roubada, a anedota, de ppware)
sexta-feira, 15 de novembro de 2019
segunda-feira, 30 de setembro de 2019
domingo, 29 de setembro de 2019
A greve dos ricos
![]() |
Foto: Marina Aguiar | Olhares |
«Todos temos direito a uma vida digna. Digo isto por ver que há pessoas que trabalham, em trabalhos imprescindíveis ao bom funcionamento do nosso país e do nosso bem-estar, mas injustamente recebem um salário que não lhes permite comprar o indispensável para viverem.
E depois há aqueles que já andam “empanturrados” e querem aumentos salariais. E quando não lhes dão aquilo que eles querem, fazem “birras”, não trabalhando e fazendo assim sofrer, apenas, os que têm um salário baixo.
Imaginam essas pessoas que o trabalho que exercem é o único que faz funcionar o nosso país. E com essa imaginação, julgam-se com o direito de comer tudo, o que Deus pôs sobre a mesa do nosso país, destinado a todos nós, sem se importarem mesmo que os outros fiquem com fome.
Mas deveríamos fazer a pergunta à nossa consciência: Quando o dinheiro é limitado, quem é que devemos socorrer primeiro? Quem tem fome ou quem tem a barriga já cheia?»
sexta-feira, 13 de setembro de 2019
Redes sociais, reflexão
Sem
comentários transcrevo e subscrevo Pedro Tróia.
«Os
piores efeitos destes novos “meios de comunicação” [facebook,
instagram, twitter, etc.] é facilitarem, por um lado, o aparecimento
de personagens cujo único objetivo é desinformar, quer por
estupidez, como é o caso das teorias de conspiração, que depois
levam à negação do próprio conhecimento e ciência, quer
intencionalmente, para influenciar outras pessoas a fazerem aquilo
que é vantajoso para esses influenciadores. Por outro lado, as redes
sociais promovem um sentimento de impunidade que leva a que algumas
pessoas pensem que podem fazer tudo o que lhes vier à cabeça, por
muito retorcido que seja, e depois partilhá-lo com o resto do
planeta sem quaisquer consequências.
Como
é que isto se soluciona?
Francamente,
não temos ainda ferramentas tecnológicas capazes de impedir estes
fenómenos, e (…) regular as redes sociais até se transformarem em
dóceis animais amestrados não é solução.»
Pedro
Tróia, PC Guia julho 2019
terça-feira, 3 de setembro de 2019
segunda-feira, 2 de setembro de 2019
A Saúde em Beja está doente
“Dentro de cinco anos não há quem assegure a vida no hospital de Beja, a menos que sejam tomadas medidas urgentes.” Pragmático, como é seu timbre, Pedro Vasconcelos da Ordem dos Médicos do Distrito de Beja no Diário do Alentejo de 30 de agosto, e prossegue:
“Pior que uma insensibilidade há uma indiferença negligente, que radica no imediatismo de saberem que o peso político deste distrito se resume a três deputados.”
(…)
“Mas desenganem-se os que pensam que a solução passa só por um nível de responsáveis. Ou o poder central, o poder autárquico, as tutelas locais da saúde e a sociedade civil se sentam, de cabeça e corações abertos, e rapidamente estudam e criam condições para atraírem e manterem pessoas, serviços e empresas, chamando investimentos e desenvolvimentos na Saúde, na Justiça, no Ensino, na Cultura, no Turismo, nas Acessibilidades, no Lazer, ou não será com desabafos no Facebook que o interior renascerá.”
Isto, meus caros leitores, não é demagogia, é puro pragmatismo que subscrevo.
“Pior que uma insensibilidade há uma indiferença negligente, que radica no imediatismo de saberem que o peso político deste distrito se resume a três deputados.”
(…)
“Mas desenganem-se os que pensam que a solução passa só por um nível de responsáveis. Ou o poder central, o poder autárquico, as tutelas locais da saúde e a sociedade civil se sentam, de cabeça e corações abertos, e rapidamente estudam e criam condições para atraírem e manterem pessoas, serviços e empresas, chamando investimentos e desenvolvimentos na Saúde, na Justiça, no Ensino, na Cultura, no Turismo, nas Acessibilidades, no Lazer, ou não será com desabafos no Facebook que o interior renascerá.”
Isto, meus caros leitores, não é demagogia, é puro pragmatismo que subscrevo.
quinta-feira, 29 de agosto de 2019
Um mundo em chamas
Os incêndios na Amazónia, infelizmente, não são os únicos.
Neste momento violentos incêndios destroem savana na África central. Segundo a NASA foi em África que tiveram lugar 70% dos 10.000 incêndios diários registados em média em agosto no nosso planeta.
Na Indonésia há fogos intencionalmente provocados para fins agrícolas e de pastorícia de dimensão semelhante ao que deflagra agora na Amazónia. Na Sibéria, desde julho, as chamas consumiram mais de 24.000 km² de floresta.
Os cientistas afirmam que os incêndios comuns no verão estão a aumentar por motivo das alterações climáticas sobretudo no Ártico e, por sua vez, os incêndios estão agravando o aquecimento global com as emissões de CO2.
-
Nota: a FIRMS (Fire Information for Resource Management System) dá em tempo real o retrato dos fogos em todo o mundo.
Imagem: FIRMS | NASA
Fonte: The New York Times
Neste momento violentos incêndios destroem savana na África central. Segundo a NASA foi em África que tiveram lugar 70% dos 10.000 incêndios diários registados em média em agosto no nosso planeta.
Na Indonésia há fogos intencionalmente provocados para fins agrícolas e de pastorícia de dimensão semelhante ao que deflagra agora na Amazónia. Na Sibéria, desde julho, as chamas consumiram mais de 24.000 km² de floresta.
Os cientistas afirmam que os incêndios comuns no verão estão a aumentar por motivo das alterações climáticas sobretudo no Ártico e, por sua vez, os incêndios estão agravando o aquecimento global com as emissões de CO2.
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Nota: a FIRMS (Fire Information for Resource Management System) dá em tempo real o retrato dos fogos em todo o mundo.
Imagem: FIRMS | NASA
Fonte: The New York Times
sexta-feira, 23 de agosto de 2019
Horários Pesados & Perigosos
Confesso
que não compreendo, pronto!
Segundo
um documento da ANTRAM, referindo-se à duração de condução dos
seus motoristas, “A regra é a de que a duração máxima de
condução contínua é de 4h30” e que “A duração máxima de
condução diária é de 9h” concluindo que “O período máximo
de condução semanal é de 56h”.
Se
um condutor de matérias perigosas faz, segundo afirmam, entre 12 a
14 horas diárias, onde estão as pausas obrigatórias, onde está o
cumprimento da Lei?
Alguém
anda aqui a mentir com todos os dentes que tem na boca e por aqui me
fico, por ora.
quarta-feira, 21 de agosto de 2019
Variações em Dó Maior
Dó ou dor maior.
Estreia amanhã, 22, o filme Variações sobre a vida de António Joaquim Rodrigues Ribeiro, eternizado como António Variações.
Carreira de cantor curta, muito curta, que se seguiu a uma carreira de barbeiro (como gostava de referenciar). Na morte foi ostracizado por todos aqueles que hoje o “aplaudem” e cantam as sua canções. No seu velório na Basílica da Estrela compareceram, da área musical, Amália, Lena D’Água, Heróis do Mar e Maria da Fé. Os outros, por medo, primaram pela ausência. Presentes, também, muitos estudantes (que adoravam as suas músicas e irreverência) e muitos barbeiros que foram despedir-se de seu ídolo. Músicos, para além dos referenciados, nada mais.
O medo da SIDA era enorme, só de falar dela havia o receio de contágio! Até a classe médica tinha pavor desta doença. A autópsia foi realizada com recurso a cuidados extremos de segurança e o caixão foi selado por motivo de “constituir perigo para a saúde pública”.
"Tenho pena de morrer, mas não medo. Tudo o que acaba me deprime. Mais pelo fim do que pelo ato em si."- palavras de António Variações à Imprensa, poucas semanas antes de morrer.
terça-feira, 20 de agosto de 2019
A Cabra
O
governo português tenta encontrar soluções para o problema de
incêndios florestais que nos atingem todos os anos. Depois do
recurso a ferramentas de alta tecnologia – drones e satélites –
agora tenta apostar em cabras. Sim, em cabras.
Parte
do problema que atinge Portugal é comum a todos os países do sul da
Europa, ou seja, a desertificação do interior e o envelhecimento
dos seus residentes. O abandono em que se encontram as aéreas
florestais de Portugal é gritante. Terrenos íngremes onde um trator
ou máquina agrícola tem dificuldade em entrar, recorrer à
mão-de-obra não é economicamente viável. É aqui que surge a
cabra. Percorrer esses campos com cabras, estas fariam a desmatação
necessária e de forma bastante económica.
Só que existe um problema, há falta de cabras (e maiorais também), em especial nas zonas em que elas poderiam ser úteis para este fim.
Na foto_1 podemos ver cabras em ação em Vermelhos, perto de Almodôvar. Na foto_2 a limpeza do terreno após a passagem das cabras.
Só que existe um problema, há falta de cabras (e maiorais também), em especial nas zonas em que elas poderiam ser úteis para este fim.
Na foto_1 podemos ver cabras em ação em Vermelhos, perto de Almodôvar. Na foto_2 a limpeza do terreno após a passagem das cabras.
Fotos:
José Sarmento Matos para The New York Times
terça-feira, 13 de agosto de 2019
Turistas de saúde
Cada
vez mais americanos cruzam a fronteira para fazer cirurgias no
México. A cada ano, centenas de milhares de americanos procuram
atendimento médico de baixo custo no estrangeiro, e muitos deles vão
para os países do Caribe e da América Central. Os altos preços dos
hospitais americanos tornam relativamente fácil optar por ofertas
cirúrgicas no México. Por exemplo, nos Estados Unidos, a operação
de substituição da rótula do joelho custa cerca de 30 mil dólares,
mas na Galenia, um centro médico em Cancún, México, o custo é de
apenas 12 mil.
"Foi
uma ótima experiência", disse Donna Ferguson (na foto), que
recentemente passou por essa intervenção no México. "Voltaria
aqui simplesmente porque é um nível diferente de cuidados, eles
tratam-nos como se fossemos da família."
Foto:
Rocco Saint-Mleux para Kaiser
Health News
Fonte:
The New York Times
segunda-feira, 12 de agosto de 2019
El Paso, TX
“A
retórica anti-imigração de Donald Trump tem intensificado a onda
de racismo e violência nos Estados Unidos” afirma Jorge Ramos,
jornalista mexicano no The New York Times. E acrescenta “O massacre
de latinos em El Paso, Texas, é a expressão mais brutal e violenta
de rejeição em face do futuro dos EUA dominado por minorias. É o
que acontece quando o ódio racial é promovido de cima para baixo
num país onde há mais armas do que pessoas”.
Na
foto_1 o casal Jordan e André Anchondo duas das 22 vitimas do
massacre de El Paso. Morreram protegendo com seus corpos o seu filho
Paul com 2 meses de idade. Na foto_2 vemos o pequeno Paul ao colo de Melina que
despudoradamente se presta a este tipo de exibicionismo, para não
falar na desfaçatez e hipocrisia de seu marido com o polegar bem
para cima. Trump está a colocar “gosto” em quê? Escuso-me a
comentar.
sexta-feira, 9 de agosto de 2019
Alzheimer
Nos
últimos dias tem surgido na comunicação social, um pouco por todo
o mundo, que um grupo de investigadores (12) de neurologia
descobriram que um simples teste sanguíneo deteta os sinais da
doença Alzheimer 20 anos antes de ela se manifestar.
Nada
mais falso.
Trata-se
de uma interpretação dúbia do trabalho desses investigadores
publicado em 01 de agosto na revista Neurology.
É
um trabalho de muita qualidade, estes investigadores demonstram que a
presença de beta-amilóide no sangue está relacionada com a
presença de placas amilóides. Mas ter placas amilóides não
significa que se irá desenvolver a doença. Algumas pessoas têm
essas placas e nunca ficaram doentes.
Todos
os pacientes com Alzheimer possuem essas placas. Esta é uma condição
necessária, mas não suficiente.
Fonte:
Le Figaro
sexta-feira, 2 de agosto de 2019
Morte Cerebral
Começa
assim o artigo de opinião de Clare Wilson na revista New Cientist de
julho, 13:
“Quando
você ler este artigo, Vincent Lambert pode estar morto. Ele está em
estado vegetativo desde um acidente de carro em 2008. A semana
passada os médicos de Reims, em França, começaram a remover o seu
suporte de vida depois de uma sentença do Supremo Tribunal de
França. Foi uma longa batalha jurídica entre duas partes da sua
família. Neste caso intervieram políticos, o Papa e o Comité das
Nações Unidas do Direito das Pessoas com Deficiência.”
Este
problema, de uma maneira geral, toca-nos a todos. O problema é que
poucos de nós gostam de falar sobre a morte e menos ainda dão um
passo importante para garantir que os nossos entes queridos saibam
como queremos ser tratos no final das nossas vidas em situações
como esta que são bem mais frequentes do que julgamos.
“Por
nossa causa, e por aqueles que deixamos para trás, todos nós
precisamos pensar em como queremos morrer”, diz Clare Wilson.
Fonte:
New Scientist 13/07/2019
Curiosidades
Sabe que imagem é
esta?
Provavelmente não. Eu também não imaginava.
É areia, isso mesmo, grãos de areia ampliados (+/- 300 vezes).
Foto: daqui
Provavelmente não. Eu também não imaginava.
É areia, isso mesmo, grãos de areia ampliados (+/- 300 vezes).
Foto: daqui
quinta-feira, 1 de agosto de 2019
Recordar Outros Tempos
Barbilho
para chibos – Utensílio a ser introduzido na boca dos chibos e a
ser atado com um cordel, atrás das orelhas. Assim se evita que eles
mamem até a mãe ser ordenhada. Depois retira-se para eles mamarem e
volta a ser colocado. Deste modo, os pastores conseguem ter sempre
leite para fabricar queijos.
Via:
Do tempo da Outra Senhoraquarta-feira, 31 de julho de 2019
Recordar Outros Tempos
Cesto
de Asas – Cesto usado em viagens, no transporte de compras ou de
merendas. Com duas asas, uma em cada uma das tampas, as quais durante
o uso permanecem fechadas por ação de um pauzinho que as une. Em
vime, pintado de vermelho.
segunda-feira, 29 de julho de 2019
Amazónia a saque
Mineiros
ilegais matam líderes indígenas, enquanto o desmatamento aumenta no
Brasil.
Numa
invasão na semana passada do território protegido da Amazónia,
vários mineiros armados e vestidos como militares esfaquearam pelo
menos um líder da comunidade Wayampi até a morte, de acordo com
autoridades.
Ultimamente,
mais incursões ilegais nos territórios protegidos foram relatadas,
enquanto as vigilâncias ambientais da floresta da Amazónia
brasileira foram reduzidas pelo governo de Jair Bolsonaro. Até
agora, este ano, houve um forte aumento do desmatamento na maior
floresta tropical do mundo, considerada o pulmão do planeta. A parte
brasileira da Amazónia perdeu mais de 3400 km² de cobertura
florestal desde que Bolsonaro assumiu o governo em janeiro.
-
Texto
e Foto via The New York Times
sexta-feira, 26 de julho de 2019
Formar Crianças
A
infância na Holanda é baseada na ideia de que as crianças devem
aprender desde cedo a não depender muito dos pais, e que os pais
devem aprender logo a deixar que as crianças vejam como resolver
os seus próprios problemas. Daí surge um rito a que muitos holandeses
recorrem com carinho, por mais estranho que possa parecer: deixar as crianças
numa floresta durante a noite, de onde devem conseguir encontrar o seu
caminho de casa a pé e com recurso a tecnologia mínima.
É
uma tradição holandesa de exploração do meio que nos rodeia
conhecida como «dropping», na qual grupos de crianças, geralmente
pré-adolescentes, são deixados na floresta, com a expectativa de
que eles encontrarão o caminho de volta para sua base. A ideia é
desafiadora mas, na maioria dos casos as crianças conseguem
encontrar a sua base passadas poucas horas.
Este
desafio está inspirado, mas não muito rigorosamente, em exercícios
militares. Neste caso os adultos seguem as equipas das crianças a
distância relativa, mas recusam-se a orientá-las, embora possam
deixar notas enigmáticas como pistas. Para dificultar, os
organizadores às vezes até cobrem os olhos das crianças no caminho
para onde serão deixadas, ou dirigem várias vezes em círculos para
confundir seu sentido de direção/orientação. Outras vezes,
escondem-se no mato e fazem barulhos como os de um javali, por
exemplo. Se isso parece loucura para si, é porque você não é
holandês.
Texto e fotos via The New York Times, 25/07/2019
terça-feira, 16 de julho de 2019
A Perfeição
Tentar
a perfeição é uma boa maneira de melhorar nossos processos
criativos e de trabalho, mas se isso nos impedir de concluir tarefas,
então algo está muito errado.
Fazer
as coisas (seja uma decisão a que se tenha que tomar, seja um
projeto que tenha que ser feito) vai deixá-lo mais satisfeito do que
preocupá-lo pela perfeição.
"Devemos
ter em mente que todas as mudanças que fazemos numa criação não
melhoram mais, mas simplesmente a tornam diferente (e às vezes
pior)", escreveu o psicólogo Alex Lickerman em Psychology
Today.
Então,
afinal, Voltaire estava certo quando disse que "o ótimo é o
inimigo do bom".
Resumindo,
faça o que tem que ser feito, mas não pense muito porque, quanto
mais se pensa mais erramos (digo eu).
Desenho:
Rose Wong
Via:
The New York Times
Polilon
- Menina, que polos conhece?
- Polo norte, polo sul e polilon, senhor professor.
- Polilon?!
- Polilon são os fechos de correr que a mamã usa. A mamã e as outras senhoras.
Publicidade
aos fechos de correr da marca Polilon imortalizada pelos Parodiantes de
Lisboa.
Este
fecho da foto, confesso, não sei se é da Polilon, mas que está bem
conseguido, lá isso está!
terça-feira, 18 de junho de 2019
Faça uma pausa no seu dia ...
![]() |
Foto: Pause Your Day
|
Com tantas
exigências do trabalho, do lar e da família, parece que não há
horas suficientes no dia para si. Por que não fazer uma pausa de vez
em quando, ler a sua revista favorita e colocar um pequeno oásis no
seu dia.
Fazer uma pausa é
bom para a sua mente e o seu corpo. Parar um pouco a sua rotina
diária refresca sua mente e reabastece a sua energia.
Este texto foi
retirado da página da Associação de Editores Profissionais do Reino Unido tem caráter
publicitário, mas é uma grande verdade.
quarta-feira, 12 de junho de 2019
A vida secreta de um vampiro
A cena ocorre em Galápagos, Equador.
Não, não é nenhum humano, é um pássaro. Tentilhão (Geospiza difficilis septentrionalis), de seu nome.
O tentilhão Geospiza septentrionalis das ilhas Galápagos é um exemplo de evolução: se não encontra sementes ou insetos para comer, com o seu bico extrai sangue de outras aves para se alimentar.
Jaime Chaves, da Universidade de San Francisco em Quito, e Daniel Baldassare, um biólogo pesquisador, analisam se os tentilhões desenvolveram alguma proteína com efeito analgésico ou anticoagulante do tipo que os morcegos vampiros usam quando picam.
"Testemunhar esse comportamento único é uma das coisas mais gratificantes para um cientista", disse Chaves.
Via: The New York Times 11/06/2019
Foto: Jaime Chaves
Não, não é nenhum humano, é um pássaro. Tentilhão (Geospiza difficilis septentrionalis), de seu nome.
O tentilhão Geospiza septentrionalis das ilhas Galápagos é um exemplo de evolução: se não encontra sementes ou insetos para comer, com o seu bico extrai sangue de outras aves para se alimentar.
Jaime Chaves, da Universidade de San Francisco em Quito, e Daniel Baldassare, um biólogo pesquisador, analisam se os tentilhões desenvolveram alguma proteína com efeito analgésico ou anticoagulante do tipo que os morcegos vampiros usam quando picam.
"Testemunhar esse comportamento único é uma das coisas mais gratificantes para um cientista", disse Chaves.
Via: The New York Times 11/06/2019
Foto: Jaime Chaves
segunda-feira, 1 de abril de 2019
Javardice
Falta de asseio;
acumulação de sujidade; porcaria. São exemplos.
Todos nós metemos,
mais do que deveríamos, o pé na poça. Há cargos públicos que
exercemos (presente do indicativo ou pretérito perfeito) que nos
“proíbem” esse tipo de deslize, a diplomacia é um deles.
Há dias um
embaixador português apelidou de javardo um treinador de futebol.
Reconheceu, depois, que foi exagerado. Um diplomata nunca pode
exagerar.
Uma antiga diplomata
portuguesa anda por aí a defender com unhas e dentes um pirata
informático. Não questiono o que ele sabe sobre os podres do
sistema futebolístico de Portugal e arredores. Há entidades
(judiciais e policiais) que têm o dever e obrigação de investigar
estes casos, de uma forma legal.
Defender um pirata
que conseguiu informação de uma forma ilícita é como defender o
uso tortura para obter a confissão que nos interessa.
sábado, 16 de fevereiro de 2019
Pobreza versus saúde
Para que conste, e
sem outro tipo de comentário, aqui Vos deixo um pequeno excerto da
entrevista de Francisco George ao Diário do Alentejo (15/02/2019):
«Mas se existem
fatores individuais, como o fumo, alimentação desequilibrada ou a
falta de exercício físico, há um que é “determinante” para a
saúde ou para a doença: a pobreza.
A pobreza é,
comprovadamente, geradora de desigualdades e cava um fosso entre as
famílias com mais e menos rendimentos, de tal forma que as doenças,
a incapacidade e a demência surgem 15 anos antes nas famílias mais
pobres quando comparadas com outras de mais rendimento.»
terça-feira, 29 de janeiro de 2019
Fundamentalismos
Foi hoje publicada em
Diário da República a Resolução do Conselho de Ministros nº
21/2019 que extingue a expressão “Direitos do Homem” e
substitui-a por “Direitos Humanos”.
Esta moda – medo da
palavra homem – parece que veio para ficar.
Aguardo com alguma
perplexidade a breve extinção do “Dia do Trabalhador” que será
substituído por uma aberração qualquer. A expressão “médico de
família” também deverá estar em vias de extinção, o “cartão
de cidadão” idem e outras se seguirão.
domingo, 27 de janeiro de 2019
Baile da Pinha em Quintos
O
Baile da Pinha em Quintos foi durante muitos anos o maior
acontecimento cultural da freguesia de Quintos.
No
tempo de Salazar e Caetano realizaram-se algumas vezes o cortejo de
oferendas com o objetivo de apoiar instituições públicas (hospital
de Beja, por exemplo) em que viaturas engalanadas, maioritariamente
de tração animal, percorriam os vários montes da freguesia de
Quintos onde recolhiam as dádivas (oferendas) para a causa. No final
realizava-se uma festa popular com comes, bebes e baile nas traseiras
da antiga escola primária.
Nunca
este acontecimento atingiu a projeção do Baile da Pinha.
Mais
tarde surgiu um outro acontecimento cultural – o almoço de
celebração do 25 de Abril. Foi durante décadas o expoente máximo
de atividade cultural da freguesia de Quintos.
Hoje,
quer o Baile da Pinha quer o almoço do 25 de Abril estão com
frequência residual, o primeiro bem mais residual que o segundo.
Porquê? Há explicações mas por agora não interessam.
O
que interessa é homenagear e dar um enorme Bem Haja a quem ainda
teima em manter tradições muito peculiares de Quintos.
Humildemente
aqui Vos deixo a todos Vós os meus parabéns!
segunda-feira, 14 de janeiro de 2019
Os sem palavras
Para ler e meditar. Crónica (excerto) de Helena Matos publicado em Observador a 13/01/2019:
«Primeiro os velhos tornaram-se idosos. E um dia, não se consegue já precisar qual, os cegos passaram a invisuais e o morrer tornou-se partir.
O chumbo ou reprovação transformou-se em retenção.
Os gordos passaram a obesos.
Os trabalhadores deram lugar aos colaboradores. Os despedidos a dispensados.
O sexo passou a género.
Os maridos e mulheres deram lugar ao assexuado cônjuge ou, como recomenda a União Europeia, a parceiro/parceira.
Os homens e mulheres são agora indistintamente pessoas.
Os homossexuais tornaram-se gays.
Mas eis que se constatou que tal exercício de busca de sinónimos não era suficiente. Foi aí que chegaram as perífrases ou seja esse bizarro falar por rodeios. E assim os idosos que já não eram velhos passaram a terceira idade. As prostitutas tornaram-se trabalhadoras do sexo.
Os invisuais a quem já não se podia chamar cegos deram lugar às pessoas portadoras de deficiência.
As empresas deixaram de falir e passaram a estar em reestruturação de serviços.
Os trabalhadores despedidos que entretanto tinham passado a colaboradores dispensados começaram a ser designados como elementos cuja colaboração cessou.
As coisas mais simples passaram a ter de ser referidas por sequências de palavras frequentemente sem sentido. As categorias profissionais tornaram-se uma espécie de cabides em que se acumulam palavras como quem pendura casacos: as hospedeiras deram lugar às assistentes de bordo e as funcionárias das escolas tornaram-se auxiliares de ação educativa.
Neste zelo de uma linguagem livre dos pecados do machismo, racismo, homofobia… as expressões aplaudidas num determinado momento logo se revelam desadequadas. E assim, os velhos depois de terem sido idosos e terceira idade tornaram-se seniores.
Os pretos que tinham passado a negros e em seguida a pessoas de cor são agora referidos como africanos. E para não ser acusado de discriminação de género o “Ladies and gentlemen” passou a “Hello, everyone”.
Tornámo-nos uma sociedade em que nada é dito diretamente. Falamos por rodeios. Somos os perifrásticos. Agarramo-nos a expressões neutras como sinal da nossa tolerância; por todo o país empresas e organismos oficiais produzem documentação recomendando que se recorra à linguagem neutra para “promover a igualdade entre homens e mulheres”.
Compomos frases enormes para não termos de dizer o óbvio. Recorremos ao eufemismo para mascarar a realidade. Temos medo das palavras. Usamo-las com mil cuidados não vão elas revelar o que de facto pensamos e não a forma como devemos ver o mundo.»
«Primeiro os velhos tornaram-se idosos. E um dia, não se consegue já precisar qual, os cegos passaram a invisuais e o morrer tornou-se partir.
O chumbo ou reprovação transformou-se em retenção.
Os gordos passaram a obesos.
Os trabalhadores deram lugar aos colaboradores. Os despedidos a dispensados.
O sexo passou a género.
Os maridos e mulheres deram lugar ao assexuado cônjuge ou, como recomenda a União Europeia, a parceiro/parceira.
Os homens e mulheres são agora indistintamente pessoas.
Os homossexuais tornaram-se gays.
Mas eis que se constatou que tal exercício de busca de sinónimos não era suficiente. Foi aí que chegaram as perífrases ou seja esse bizarro falar por rodeios. E assim os idosos que já não eram velhos passaram a terceira idade. As prostitutas tornaram-se trabalhadoras do sexo.
Os invisuais a quem já não se podia chamar cegos deram lugar às pessoas portadoras de deficiência.
As empresas deixaram de falir e passaram a estar em reestruturação de serviços.
Os trabalhadores despedidos que entretanto tinham passado a colaboradores dispensados começaram a ser designados como elementos cuja colaboração cessou.
As coisas mais simples passaram a ter de ser referidas por sequências de palavras frequentemente sem sentido. As categorias profissionais tornaram-se uma espécie de cabides em que se acumulam palavras como quem pendura casacos: as hospedeiras deram lugar às assistentes de bordo e as funcionárias das escolas tornaram-se auxiliares de ação educativa.
Neste zelo de uma linguagem livre dos pecados do machismo, racismo, homofobia… as expressões aplaudidas num determinado momento logo se revelam desadequadas. E assim, os velhos depois de terem sido idosos e terceira idade tornaram-se seniores.
Os pretos que tinham passado a negros e em seguida a pessoas de cor são agora referidos como africanos. E para não ser acusado de discriminação de género o “Ladies and gentlemen” passou a “Hello, everyone”.
Tornámo-nos uma sociedade em que nada é dito diretamente. Falamos por rodeios. Somos os perifrásticos. Agarramo-nos a expressões neutras como sinal da nossa tolerância; por todo o país empresas e organismos oficiais produzem documentação recomendando que se recorra à linguagem neutra para “promover a igualdade entre homens e mulheres”.
Compomos frases enormes para não termos de dizer o óbvio. Recorremos ao eufemismo para mascarar a realidade. Temos medo das palavras. Usamo-las com mil cuidados não vão elas revelar o que de facto pensamos e não a forma como devemos ver o mundo.»
segunda-feira, 7 de janeiro de 2019
Bezerra, em Quintos
Há anos (+ de 30)
houve um episódio com uma bezerra, não em Quintos mas com vários
jovens de Quintos; um dos protagonistas ficou com o indelével
cognome “Zé da Bezerra”.
Hoje, uma bezerra
(ou bezerro) jaz junto à antiga estação de caminhos de ferro de
Quintos.
No dia 29 de
dezembro de 2018 um habitante de Quintos fotografou o dito animal
(fotos A e B) e participou o caso à GNR de Beja.
Ontem, 06 de janeiro
de 2019 o que resta do animal ainda lá se encontrava (fotos C e D).
Poderia e deveria
‘soltar alguns impropérios’ com esta situação, mas não o vou
fazer na esperança que, quem de direito, remova o que resta do
animal urgentemente.
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