Brrr...

Andamos todos por aqui - de costa a costa - a tremer de frio!
A temperatura mínima não para de bater recordes mas há sempre quem encare este "general inverno" com humor.
As fotos que Vos deixo são do The Denver Post de hoje.
 

Serpa, aqui tão perto

Quando falamos de Serpa são várias as palavras que nos podem vir à memória, mas QUEIJO tem forçosamente que ser uma delas. O queijo de Serpa tem fama, com toda a justiça.

Este fim de semana realiza-se mais uma Feira do Queijo do Alentejo em Serpa, é a 14ª edição.

Para além dos queijos, muitos e de variadas proveniências, terá também um diversificado programa de dinamização, com destaque para animação musical, demonstrações de tosquia e ordenha ou atividades para os mais jovens.

Serpa, a única localidade visível no horizonte de Quintos, este fim de semana perfumará os ares da nossa freguesia.

O programa completo deste evento está disponível na página do Município de Serpa.

  

Uma no bico, a outra debaixo de olho

Um pássaro esfomeado analisa e estuda a forma de apanhar a segunda presa no Parque Nacional Peak District, UK.
Não é fácil, e quando o passo é maior que a perna...
  

Foto: Villager Jim / Ross Parry

Magia?! Não, criatividade

É um trabalho - artístico - feito por Alex Chinneck para a Vauxhall Motors no Southbank Centre de Londres a publicitar o novo Opel Corsa.
  

Foto: Tristan Fewings / Getty Images

Meditar

«Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro se vier a perder-se ou arruinar-se a si próprio? (Evangelho)
Não serve de nada ganharmos o exterior se perdermos o nosso interior. É o nosso interior que temos que trabalhar, o nosso caminho para Deus, o nosso caminho para os irmãos, o nosso caminho para nós próprios.
Falemos hoje do caminho para nós próprios.
Como é que nos amamos?
Como é que cuidamos de nós? Ou só tentamos sobreviver?
Por exemplo, o leitor arranja tempo para rezar ou hoje foi uma exceção?» 
Meditação do Dia in Apostado da Oração

Pensar cansa

Talvez por isso demonstramos tanta energia...
«O homem tem preguiça, em geral, de pensar todo o pensável e contenta-se com fragmentos de ideias, recusa-se a uma coerência absoluta. Não leva até ao fim o esforço de entender. E, exactamente porque não o faz, toma, em relação à sua capacidade de inteligência, uma absurda posição de orgulho. Compara o pouco que entendeu com o menos que outros entenderam, jamais com o muito que os mais raros puderam perceber.»
Agostinho da Silva

 

Namoro

«Mandei-lhe uma carta em papel perfumado
e com a letra bonita eu disse ela tinha
um sorrir luminoso tão quente e gaiato
como o sol de Novembro brincando de artista nas acácias floridas
espalhando diamantes na fímbria do mar...»
Primeiros versos de um poema do poeta angolano Viriato da Cruz (1928 - 1973) e que Sérgio Godinho imortalizou.
Amanhã, dia dos namorados por cá, ofereça aquilo que, não apenas devemos, mas temos a obrigação de dar, amor, carinho, compreensão e ternura, muita ternura!
A vida são dois dias e o Carnaval são três, diz-se; Se o amor e a ternura estiverem TODOS os dias presentes no nosso coração a nossa Vida terá seguramente outro sentido bem mais positivo!
A felicidade não depende apenas dos outros...
Seja feliz!
 

Foto: Knowsley Safari Park

Tempo de Quaresma

Tem o título em epígrafe o artigo de primeira página do Boletim Paroquial de Quintos "O Sino" do corrente mês que, com a devida vénia, transcrevemos: 

«A Quaresma é o período de quarenta dias que media a Quarta-Feira de Cinzas e a Quinta-Feira Santa, com exclusão da Missa da Ceia do Senhor que faz parte do Tríduo Pascal.
É o tempo forte que convida mais intensamente à conversão, à oração, à penitência, como que a relembrar aos fiéis que tomem consciência das suas fraquezas e limitações.
A Santa Igreja mantém neste tempo a disciplina canónica do jejum e da abstinência tradicionais. Segundo as normas da Conferência Episcopal Portuguesa, de julho de 1984, são dias de jejum a Quarta-Feira de Cinzas e a Sexta-Feira Santa para os fiéis dos 18 aos 59 anos, (exceto se tiverem dispensa por doença ou outra causa), embora a liturgia convide a que se prolongue durante o Sábado Santo. São dias de abstinência de carne a Sexta-Feira Santa, para os fiéis maiores de 14 anos.
Durante a Quaresma a esmola é também um ato desejável. Que o nosso coração saiba aceitar com muita humildade este tempo quaresmal, favorável à misericórdia, e que cada um de nós saiba vivê-lo em comunhão com a Igreja, no amor, no perdão, na caridade, no encontro com Deus através da oração, da penitência, da reconciliação e ainda no encontro com o próximo. Aproveitemos este tempo como um dom que Deus põe à nossa disposição, vivamo-lo como irmãos fazendo o bem para mais dignamente celebrarmos a Páscoa de Nosso Senhor Jesus Cristo.»
Diácono José Rosa Costa, O Sino FEV2015

 

Ódios & Azias

Direto e sem receios, como é seu apanágio, Nicolau Santos escrevia assim no Expresso do passado sábado:
«O ódio a Tsipras e Varoufakis
O fundamentalismo doutrinário neo-liberal odeia Alexis Tsipras e Yanis Varoufakis. Odeia-os porque eles vieram estilhaçar o consenso instalado. Odeia-os porque lançaram a dúvida nos espíritos. Odeias-os porque mostraram que não existe só a TINA (There Is No Alternative). Odeia-os porque não usam gravata. Odeia-os porque não se submetem ao “diktak” que esmaga a Europa. Odeia-os porque colocaram o Parlamento Europeu, a Comissão e os Estados membros em pé de igualdade como seus interlocutores. Odeia-os porque não foram a correr a Berlim prestar vassalagem a Angela Merkel. Odeia-os porque puseram a ridículo os que assim que ascenderam ao poder fizeram isso, como François Hollande ou Passos Coelho.Odeia-os porque disseram cara a cara a Wolfgang Schauble que não concordam com ele. Odeia-os porque não estão a negociar de mão estendida. Odeia-os porque estão a honrar o essencial do programa com que venceram as eleições. Odeia-os porque já perceberam que a Europa vai ter de ceder. Odeia-os porque eles estão de bem com a vida e têm humor a lidar com coisas sérias. Odeia-os porque não os vão conseguir derrotar.»
Nicolau Santos, Expresso 07/02/2015
 

Citações

«Neste quadriénio, acho que os aspetos negativos esmagaram os positivos. A austeridade, o desemprego, a pobreza, o Estado social, a desigualdade e a corrupção são manchas nefastas de um cenário triste e inconsequente que continuará a dificultar o nosso desenvolvimento nos tempos mais próximos.
Há a acrescentar uma Europa que não é solidária e que potencia um fosso cada vez maior entre grandes e pequenos.
No que respeita à minha região [Beja], registo a falta de coerência dos governantes sobre os investimentos de proximidade. Não esqueço as promessas sobre a ligação de comboio Beja-Lisboa, o aeroporto e o IP8.»
Luís Covas Lima in quadro de honra do Diário do Alentejo de 06/02/2015

Noção do ridículo

Todos nós gostamos de apontar os erros dos outros pensando que somos seres superiores. Que triste ilusão.
Transcrevemos, com a devida vénia, a mensagem do senhor Embaixador Francisco Seixas da Costa publicada hoje no seu blogue "2 ou 3 coisas" que retrata de uma forma anedótica a falta de noção do ridículo que por vezes nos atinge:
«Goa
Soube bem ouvir Luís Castro Mendes, ao final da tarde de hoje, na Fundação José Saramago, a falar da sua poesia e, muito particularmente, do seu livro de poemas "Lendas da Índia". Foi uma bela conversa sobre a relação de Portugal com a Índia e, dentro dela, com Goa.
O poeta lembrou, a certo passo, uma simbólica anedota que retrata a complexidade daqueles mundos. Estava-se no tempo subsequente à invasão de Goa pela União Indiana. Um dos indianos invasores interpela uma goesa, a quem ouviu falar português:
- Why are you talking the language of your colonizer?
A resposta terá sido magistral:
- And you? Why are you talking the language of your colonizer?»
Publicado por Francisco Seixas da Costa às 20:33 de 05/02/2015

Guardador de rebanhos

Sem refilar, guarda / conduz o seu rebanho com zelo, é o cão pastor das montanhas da Nova Zelândia, Huntaway de sua raça.
  

Foto: Andrew Fladeboe

Cobardia leonina

O leão.
Há quem lhe chame o rei da selva.
Nesta fotografia captada por Laurent Renaud na reserva nacional Masai Mara no Quénia o que vemos é um "gato" assustado e de olhos arregalados fugindo a sete pés de búfalos.
Retirada estratégica, dirão os seus defensores...
  

Foto: Laurent Renaud / Dominique Haution / Barcroft Media