Há
por aí um alvoroço com a Rural Beja de 2016 sobre o qual me quero
pronunciar. Os atiradores são os do costume e o alvo também.
Dizem
algumas mentes que deveriam contratar empresas da região e não de
Ponte de Lima para a produção do evento. Não
sei se
estas mentes se estão a referir à nóbel Cocas Produções,
Unipessoal, Lda. E porquê esta? Bom, a resposta é demasiado óbvia
com uma pergunta demolidora: E por que não esta? O resto não
interessa.
Estamos
perante uma análise pura e simples de política. Política
partidária ignóbil. Não está em causa mérito ou demérito, gasto
ou poupança.
Se
a empresa a quem foi adjudicada a prestação de serviço tem mérito
ou não, se se está a gastar rios de dinheiros em vão ou não, são
pormenores de pouca ou nenhuma valia, são apenas e só combustível
para a fogueira das vaidades ou da hipocrisia.
Aplica-se
aqui o velho adágio muito em uso em Quintos, “Eu
não quero saber quem tem razão, eu quero é discutir”.
Triste
discussão, digo eu.
Como
dizia Joseph Joubert, ensaísta francês (1754-1824) “O
objetivo da argumentação ou discussão, não deve ser a vitória,
mas o progresso”.
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