quarta-feira, 31 de julho de 2013

Rosto marcado

  
São marcas que o tempo não apaga, pelo contrário, evidencia cada vez mais.
É um rosto marcado pelas agruras da vida que foram, seguramente, muitas.
Trata-se do rosto de um ex-soldado, veterano da Guerra da Coreia, durante um desfile militar na Praça Kim Il Sung em Pyongyang, Coreia do Norte, que assinalou este sábado o 60º aniversário do armistício coreano.

 
Foto: David Guttenfelder / Associated Press
 

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Compostela

  
Medo, dor, sofrimento.
 As nossas preces vão para
as vítimas, seus familiares e amigos do trágico acidente de Santiago de Compostela.
  
 Foto: Xoan A. Soler / Monica Ferreiros / La Voz de Galicia / Reuters


sábado, 27 de julho de 2013

Férias!

  
Cada vez são menos os que têm direito a férias. Menos ainda os que se podem deslocar para fora do seu local de residência para gozar férias.
No entanto, a Lei do Trabalho ainda contempla o direito a vinte e dois dias úteis de férias a todos os trabalhadores.
Para os felizes que ainda podem gozar férias transcrevemos o texto do Sr. Diácono José R. Costa, publicado na última página do boletim paroquial de Quintos «O Sino» do corrente mês.

TEMPO DE FÉRIAS

As férias!
Elas aí estão para serem vividas por quem ainda tem hipóteses de as passar na praia ou no campo. Mas sejam quais forem as circunstâncias, este tempo convida ao descanso para refazer energias do corpo e do espírito, mesmo que não se possa sair do nosso “habitat”. É tempo de viver sem as preocupações ou as agasturas do quotidiano, no reencontro com a beleza de Deus, as maravilhas da Natureza, e connosco próprios, no fundo, na contemplação de tudo que nos rodeia.
Embora envolvidos numa crise que a todos afeta, as férias devem ser sempre um espaço de silêncio e de oração, de ação de graças pelas dádivas que Deus concede, de convivência harmoniosa com a família e com o próximo e ainda “tempo de programar o tempo, tendo como horizonte a Eternidade”.
Se for de férias, leve Jesus consigo, não O deixe “escondido” em casa.
Diácono José Rosa Costa in «O Sino» julho 2013  

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Políticos low cost

  
É o que temos, mas merecíamos melhor.
Estamos rodeados de políticos low cost, ou melhor, de perfil low cost já que na verdade eles são – pelos calotes que fazem em nosso nome – políticos Ultra Hight Cost.
Cavaco Silva, por falhanço da tríade de salvação nacional, resolveu dar o seu amém ao governo. É o melhor governo que temos, só temos este... La Palisse.
Mas vendo bem as coisas este é o melhor que se podia arranjar. Tem uma maioria, instável é certo, mas não deixa de ser maioria. Se fôssemos para eleições tudo indica que o Partido Socialista venceria, mas sem maioria. Outra alternativa não teria que se aliar. A quem? Duvido que não fosse ao CDS-PP. Criar-se-ia uma maioria ainda mais volátil que a atual. Com uma agravante, o atual secretário-geral do PS é o mais frágil e inapto que os socialistas tiveram desde sempre.
Daqui se conclui que o governo atual, chefiado pela dupla Passos Coelho / Paulo Portas, é o melhor governo que Portugal pode ter, salvo seja.
Infelizmente.

  

domingo, 14 de julho de 2013

Comércio de risco

 
Mae Klong é um mercado em Banguecoque, Tailândia.
Tem uma particularidade, é atravessado por uma linha de comboio.
Comprar ou vender aqui é um risco enorme e arrepiante, pelo menos aos olhos de uma ocidental como eu.
Várias vezes ao dia, mal se ouve o apito do comboio, desmontam-se avançados, retiram-se mercadorias, vendedores e compradores desimpedem a linha.
O comboio passa - devagar, é certo - e a azáfama mercantil volta de novo.
 
Foto: Christophe Archambault / Agence France-Presse / Getty Images
 

sábado, 13 de julho de 2013

Fermin siempre!

  
Aqui luta-se ou festeja-se apenas com as armas que Deus nos deu.
Sempre de igual para igual.
Ontem era assim que se confraternizava na Rua Estafeta em Pamplona.
  

Foto: Susana Vera / Reuters
 

segunda-feira, 1 de julho de 2013

The dark side of the... Death

  
É o lado mais escuro, porque é sempre incompreensível.
Todos nós sabemos - ou julgamos saber - o que é a morte. Mas nunca a aceitamos nem compreendemos porque bateu à porta do nosso familiar ou amigo.
Quer o falecido seja novo ou velho, nunca se aceita a sua morte.
A morte não é uma partida, porque numa partida há sempre a hipótese ou esperança de um regresso. Na morte não há regresso. A morte é o fim. Ponto.
Em momentos de ira chegamos (alguns) a desejar a morte a alguém. Mas passado esse momento, normalmente curto, esse "desejo" não só desaparece como nos arrependemos de o ter tido. (Eu já desejei a morte a outros, que Deus me perdoe).
A morte de um familiar ou amigo sufoca-nos, confunde-nos.
Mas é perante a morte de alguém que nos é querido que despertamos para a Vida, que acreditamos que somos realmente limitados e efémeros.
É aqui - na morte, mais, muito mais do que no nascimento - que todos somos iguais.
A dor de quem vê partir os seus também é igual para todos, manifestada de variados rituais, mas igual, isto é, enorme.
É sempre triste, muito triste ver desaparecer das nossas vidas um amigo.
Na fotografia que ilustra esta mensagem vemos o pai de um polícia, chorando junto ao corpo do filho, morto na passada quarta-feira na explosão de uma bomba em Karachi, Paquistão.
 
Foto: Shakil Adil / Associated Press