sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Foi aquele!



Numa esquadra de polícia a vítima de cibercrime é confrontada, para efeitos de identificação, com vários possíveis criminosos.
A vítima, após análise visual de todos eles, não tem dificuldade em identificar quem a atacou:
- Foi aquele!

Cartoon de Matt in The Daily Telegraph (UK) 16/10/2015


quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Você já morreu


No tempo de Salazar e Caetano muitos mortos tinham direito a voto. Era comum, quem tinha oportunidade de verificar os cadernos eleitorais de então, verificar que muitas pessoas que já tinham falecido há tempo tinham "exercido" o direito de voto. Era da "praxe".
Mesmo depois do 25 de abril de 1974 - durante muitos anos - quem consultasse os cadernos eleitorais verificava que nele constavam pessoas que tinham morrido há meses, por vezes há anos. Era um sistema lento, burocrático e pesado, aquele que existia entre as conservatórias do registo civil e as comissões recenseadoras.
Hoje, as coisas são bastante mais céleres, temos um sistema, digamos, bom que, como todos sabemos, é inimigo do ótimo.
Há erros, como em tudo na vida, que devem não apenas ser corrigidos como, sempre que possível, evitados.
Sobre um desses erros registado no passado domingo, escreve o Ricardo Araújo Pereira na revista Visão de hoje:

«Um eleitor dirigiu-se a uma assembleia de voto e foi impedido de votar porque os cadernos eleitorais indicavam que estava morto desde 2013. (...) O eleitor voltou para casa porque não foi capaz de argumentar contra os documentos oficiais, e concluiu-se que não poderia votar. (...)
Além de fazer uma limpeza dos cadernos eleitorais para os expurgar mortos, há que fazer igualmente a limpeza dos registos de óbito para os expurgar de vivos. (...)
Na minha opinião, um defunto que se dá ao trabalho de se dirigir a uma assembleia de voto deveria ser autorizado a exercer o seu direito. Há cidadãos vivos com menos respeito pela República.»
  


terça-feira, 6 de outubro de 2015

Nova Unidade Hoteleira em Quintos


Desconheço a sua classificação oficial, não sei se é hotel, residencial ou albergue.
O local de receção e informações situa-se no Monte do Pirote onde, uma placa rústica, tem colocado o número de telefone (julgo que para reservas) 969667116.
Os alojamentos situam-se uma centena de metros mais abaixo, no número 22 do Monte dos Pisões.
Trata-se de uma unidade turística sui generis, não tem divisões (dorme tudo junto, salvo seja, tudo na mesma divisão, queria eu dizer) a cozinha é comum e única assim como a casa de banho. Desde ontem, segundo nos disse um hóspede, já tem água canalizada. Não havia, o proprietário do complexo turístico mandou desligá-la há muitos meses, mas em frente ao complexo existe um ponto de distribuição de água proveniente de um furo artesanal a 50 metros. A água não é tratada, mas não há conhecimento que alguém tenha morrido por ali beber.
Por enquanto são poucos os hóspedes, oito ou nove, mas estão satisfeitos com as magnificas instalações.
Em breve daremos mais notícias.

 NR: A imagem apresentada é meramente ilustrativa, não corresponde ao produto anunciado.



segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Maria Pereira, sabe quem é?


Provavelmente não.
É uma menina - 30 anos - que está a dar cartas no mundo da ciência médica, mais concretamente, na cirurgia.
Natural de Leiria é a responsável pelo centro de pesquisa biomédica Gecko em Paris, França. Está a desenvolver uma técnica que a cirurgia persegue há muito: como selar uma ferida sem causar danos aos tecidos envolventes?
Ao que tudo indica a Maria Pereira descobriu a solução para isso.
A revista Time foi a Paris entrevistá-la. Na sua edição em papel de 05 de outubro, sob o título Nova Geração de Líderes, publicou o artigo.
Pode também lê-lo aqui, na edição online de 24/09.
Parabéns Maria Nunes Pereira!

Foto: Adam Ferguson


sábado, 3 de outubro de 2015

Sombras


"O Alentejo não tem sombra
Senão a que vem do céu
Assenta-te aqui amor
À sombra do meu chapéu"
Assim cantava Janita Salomé.
Na fotografia em apreço são as sombras projetadas de uma mulher e seu cão que passeavam numa rua em Straubing, Bavaria, Alemanha, que chamou a atenção do fotógrafo.


Foto: EPA / Armin Weigel


sexta-feira, 2 de outubro de 2015

O reino do absurdo


Se há trabalhos que admiro, um deles, é sem dúvida o dos criativos. Deslumbram-me, por norma.
São, para mim, pessoas de outra dimensão que me fazem ver "coisas" que sem os seus olhos eu jamais veria.
Ser criativo não é colocar o mundo de patas para o ar, nem de perto nem de longe. Para se ser criativo tem que se ter inteligência. Muita!
O desfile de moda realizado em Paris para apresentação dos trabalhos "Primavera/Verão 2016" do estilista norte-americano Rick Owens são um triste exemplo disso.
Não os trabalhos em si, mas a coreografia aplicada à sua apresentação.
Absurda, para aplicar uma adjetivação suave.

Foto: EPA / Rex