segunda-feira, 29 de junho de 2009

O Melhor da Semana 26

Esta semana elegemos este post (e os seguintes sobre esta temática) pela sua actualidade e importância. Foi publicado aqui no dia 22 de Junho.
E dizemos importante porquê? Porque se criou essa ideia fundamentalista de que o Homem tem produzido um aquecimento global que nos vai levar à extinção. É impressionante a falta de rigor e de conhecimento nas barbaridades com que há anos nos bombardeiam.
É evidente que o Homem, nestes últimos 3 séculos, não tem tratado o nosso planeta com amor e carinho. Mas há que ter a noção do ridículo.

A fábula do aquecimento global (1)


O aquecimento global é uma singularidade? O aquecimento é global como dizem os alarmistas? O nosso futuro está ameaçado?

Estas são algumas das questões, além de outras, que foram levantadas pela La Nouvelle Revue d’Histoire, em 17 de Julho de 2007, numa entrevista. As respostas pertenceram a um cientista de alto nível (classificação da própria revista).

O MC (Mitos Climáticos) publicará a extensa entrevista em vários posts. Antes da primeira pergunta, La Nouvelle Revue d’Histoire escreve o seguinte intróito:

"L’exploitation excessive de la Na­ture ou encore les nuisances provoquées par la société in­dustrielle et l'économie de gaspillage sont des réalités évidentes. Certains de leurs effets sont visibles, d'autres moins.

En marge de ces réalités préoccupantes naissent cependant des modes ou des phobies qui s'apparentent à des mystifications. L'une d'entre elles est la question du «réchauffement global» de la planète, tarte à la crème d'habiles charlatans qui rappor­tent gros, misant sur la crédulité et la peur du public.

Pour en savoir plus, nous avons interrogé Marcel Leroux, professeur émérite de climatologie, ancien directeur du LCRE (Laboratoire de climatologie, risques, envi­ronnement) du CNRS (Centre National de la Recherche Scientifique), membre de l'Ameri­can Meteorological Society et de la Société Météorologique de France."


Apresenta-se seguidamente a entrevista.

____________


La Nouvelle Revue d’Histoire – Um atributo do clima é a sua variação. Ora, surgiu um discurso em que se pretende apontar as variações actuais com um sentido inelutável de aquecimento do planeta. O estudo do passado permite corroborar esta interpretação?


Marcel Leroux – Não, visto que, à escala paleoclimática, as variações foram bastante mais importantes do que as que se anunciam.

Assim, em África, durante o DMG (Dernier Maximum Glaciaire), isto é entre 18 mil e 15 mil anos em relação aos nossos dias, as temperaturas médias eram inferiores às que conhecemos actualmente em 5 ºC e o deserto estendia-se consideravelmente para o Sul, enquanto que a floresta havia quase desaparecido.

Pelo contrário, durante o OCH (Óptimo Climático do Holoceno), entre 9000 e 6000 anos relativamente aos nossos dias, as temperaturas eram superiores às actuais em 2 ºC e a floresta ultrapassava largamente a extensão actual.

Quanto ao Sara, no OCH recolhia chuvas relativamente abundantes de origens, ao mesmo tempo, mediterrânicas e tropicais. Coberto de lagos e de pântanos, o Sara era percorrido por criadores de gado, como atestam numerosas gravuras rupestres.


(Continua) ... aqui

domingo, 28 de junho de 2009

E a Doença foi uma Bênção

Como vem sendo hábito, mensalmente publicamos um artigo do Boletim Paroquial de Quintos cujo responsável, diácono José Rosa Costa, faz chegar a todos os seus paroquianos.
Este mês escolhi este texto pela beleza que nos transmite: o amor e a união na família tendo como elo de ligação Deus.
Não é fácil descrever o que aconteceu naquela família, quando a D. Zulmira foi hospitalizada. O diagnóstico era reservado e o marido foi logo prevenido de que, a ficar boa, a esposa tinha para mais de meio ano de tratamento.
O filho mais velho tinha entrado há pouco na universidade e a mais nova estava no 6º ano. Havia ainda outro filho de uns 15 anos, que também estudava. Toda a família a ia visitar ao hospital. E a doente é que tinha de dar ânimo aos filhos, ao marido e até a outros familiares.
Em casa, nos primeiros tempos, era uma anarquia. Quem é que havia de fazer o comer? Depois era preciso lavar, varrer, limpar. A mãe estava no hospital. A avó aparecia por lá, mas estava tão nervosa como os netos e o genro.
- Façam só o indispensável. Para a semana tenho fé que já vou para casa.
A Zulmira sabia que a sua doença não é das que passam em poucos dias, mas tinha fé que a Senhora de Fátima sabia o que era a falta de uma mãe numa casa. Para além disso era preciso incutir fé e coragem na sua família.
- Rezem o terço todos os dias para que Deus me ponha boa. E não deixem de ir à Missa.
O filho mais velho tomou aquelas palavras para ele. As mais das vezes ficava na cama, em vez de se levantar para cumprir o preceito dominical.
Foram mais de três meses no hospital e depois tratamentos de quimioterapia.
Mas pouco a pouco tudo ia sendo feito naquela casa. Até a mais nova já cozinhava, lavava e varria, quando chegava a sua vez. E todos os dias havia tempo para rezar naquela casa. O universitário de novo se acostumou a levantar cedo ao Domingo para ir à Missa.
A coragem e fé da mãe superou o mal ruim. E a família tinha amadurecido em todos os sentidos.
Passados mais de três anos, tive ocasião de ouvir daquela senhora que a doença tinha unido os membros da família não só entre si mas também com Deus.
Daí que me tenha dito que no seu caso a doença havia sido uma bênção de Deus.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Transibérico, O Rali que por Quintos passou

Chegou ontem ao fim mais um Rali Transibérico.
Tal como no ano passado a Organização deste evento desportivo fez questão de colocar as terras de Quintos na sua rota. O nosso Obrigado à Organização e fazendo votos que para no próximo ano continuem a fazer passar por aqui esta magnifica prova.
Um reparo:
No ano passado quando as viaturas saiam do curso da água (Ribeira de Cardeira) contornavam o Monte da Pega pelas traseiras. Este ano optaram por passar pela frente do referido Monte o que retirou alguma espectacularidade a este local.
No ano passado o tempo estava chuvoso (foi em 25 de Maio) o que deu um brilho extra ao espectáculo e, talvez por isso, a assistência era pelo menos o dobro, principalmente na 1ª passagem.
Apesar de não estar presente (por motivos profissionais encontrava-me a essa hora em Barcelona) e como prometido, aqui ficam algumas fotos tiradas em Quintos que “alguém” nos fez chegar.
A esse “alguém” o nosso obrigado.
Nota: Na 3ª foto é visível uma abelha a fugir ao "campo de batalha"!
































domingo, 21 de junho de 2009

O melhor da Semana 25


Este post foi publicado no dia 17 de Junho.
À semelhança da semana 23, elegemos o post não pela originalidade mas pelo conteúdo.
É um texto antigo escrito por Charles Chaplin mas de uma beleza e de uma realidade impressionante: Necessito de um amigo.
Texto antigo mas cada vez mais actual, outra classificação não poderia ter:
excelente!
Mantivemos a versão castelhana do texto porque achamos de fácil compreensão.



NECESITO DE UN AMIGO

Que me mire a los ojos cuando hablo,

Que escuche mis tristezas y neurosis con paciencia y aún cuando no comprenda,

respete mis sentimientos. Necesito de alguien que venga a luchar a mi lado sin ser llamado.


Alguien lo suficientemente amigo para decirme las verdades que no quiero oír,

aún sabiendo que puedo irritarme. Por eso, en este mundo de indiferentes,

necesito de alguien que crea en esa cosa misteriosa, desacreditada, casi imposible: -la amistad -

Que se obstine en ser leal, simple y justo.


Que no se vaya si algún día pierdo mi oro y no pueda ser mas la sensación de la fiesta.

Necesito de un amigo que reciba con gratitud mi auxilio,

mi mano extendida, aun cuando eso sea muy poco para sus necesidades.


No pude elegir a quienes me trajeron al mundo, pero puedo elegir a mi amigo.

En esta búsqueda empeño mi propia alma, pues con una amistad verdadera,

la vida se torna más simple, más rica y más bella...


Autor: Charles Chaplin

Partido Socialista Renúncia à Câmara de Beja


A Câmara de Beja tem sido, desde que há eleições democráticas, dominada pela Partido Comunista (CDU). Os outros partidos pouco ou nada têm feito para contrariar esta hegemonia.
Com o aproximar de mais um acto eleitoral para as autarquias pensava-se que o Partido Socialista ia tentar conquistar a Câmara de Beja.
Mas não!!
Para surpresa de todos, incluindo socialistas, o PS desistiu de tentar conquista a Câmara de Beja. Só que não se explicou. Das duas uma: ou acha que o PC tem feito um óptimo trabalho na Câmara de Beja, ou a
Câmara de Beja deixou de interessar ao Partido Socialista.
Há várias formar de abdicar a umas eleições, o PS em relação a Beja escolheu a pior.
Nomear para cabeça de lista às eleições para a Câmara de Beja um indivíduo – Jorge Pulido Valente – que não foi capaz de terminar o mandato que tinha na Câmara de Mértola, é uma brincadeira de muito mau gosto. Será que no Concelho de Beja não há uma personalidade com perfil para Presidente de Câmara?! É preciso ir buscar este pára-quedista como se a Câmara de Beja fosse uma minúscula freguesia da serra?
E quem é esse Jorge P Valente?
Bom, de valente nada tem.
É, tudo o indica, o Vital Moreira cá do sítio. Só que é um vital de 28ª categoria.
Julgávamos nós que o Partido Socialista tinha mais respeito e consideração pelos eleitores do Concelho de Beja.

sábado, 20 de junho de 2009

Rali Transibérico em Quintos



Amanhã, domingo 21 de Junho, e à semelhança do ano passado, passará mais uma vez por Quintos o célebre rali Transibérico.
Quintos ficará de novo e de uma forma indelével ligado a este rali.
Não sei se vou poder lá estar, mas alguns fotos se hão-de arranjar!
A 1ª passagem em Quintos, mais propriamente no Monte dos Pisões, será pelas 07H45.
A 2ª passagem dar-se-á pelas 12H35, atendendo à previsão meteorológica para amanhã, por esta hora estarão cerca 40º à sombra. É muita fruta!
O ano passado foi em Maio e estava de chuva. Este ano, pelo menos a 2ª passagem vai ser um sufoco com estas temperaturas.
Mas não deixem de ir a Quintos! Vão, no Monte dos Pisões existe uma taberna (da Srª Maria Natália) que tem cerveja fresquinha!!!
Vão e divirtam-se!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

O melhor da semana 24


Há pessoas assim. Pegam num assunto que para a maioria dos mortais é insignificante e fazem dele um texto que não conseguimos parar de ler! Esta menina é um caso desses.
Como invejo essas pessoas.

Este post foi publicado no dia 11de Junho. Pela facilidade e brilhantismo do discurso outra classificação não poderiamos dar: Excelente!

Aconselhamos que leiam também todos os outros post. São, sem excepção, brilhantes.



Viver a Sicília

Demorei a conseguir encaixar o cinto de segurança. O senhor lançava-me um olhar admirado, ignorando com grande naturalidade a estrada à sua frente. Pude ler na sua expressão que perguntava a si mesmo “ma che cazzo fai?”. Há muito que os cintos daquele carro não deviam ser utilizados. Na altura, pensei que a minha dificuldade se devesse à euforia que me fazia tremer por todo o lado. Apanhar boleia de um siciliano de gema seria uma experiência para relembrar, contar e recontar, eu sabia-o. E, assim que pude olhar à minha volta, confirmei-o.
Era um automóvel que nunca, desde a sua concepção, havia sido limpo. Aparentava mesmo ter sido sujo propositadamente, porque involuntariamente ninguém conseguiria tal. Misturava-se terra com pó, latas, folhas e revistas velhas.
Não era também propriamente um automóvel, mas antes o que restava dele. Retrovisores, nem vê-los. O vidro da frente ameaçava cair a qualquer momento, em virtude de todas as rachadelas que o compunham. Mais quatro pessoas dentro do automóvel parecia uma séria ameaça à sua frágil estrutura.
Ao meu lado, no lugar do condutor, estava o siciliano com um aspecto igualmente sujo, barba por fazer, cotovelo apoiado na porta, e barriga volumosa, apertada entre o banco e o volante. Realmente ele não precisava de cinto de segurança. “Perfeito!”, pensei feliz, com um grande sorriso incontrolável, por não ter defraudado as minhas expectativas de como seria o senhor que pararia para nos dar boleia.
Eu queria saber tudo sobre o senhor. O que é que ele fazia, de onde vinha, onde morava, se era de esquerda ou de direita, o que é que ele achava do Berlusconi. Mas a pergunta que eu queria mesmo mesmo fazer era se ele conhecia mafiosos. Talvez me saísse a sorte grande e ele fosse um deles!
Ele era de conversa fácil, como todos os sicilianos e, rapidamente, tomou as rédeas ao diálogo. A viagem prosseguiu aos s’s por entre buzinadelas, insultos dados e recebidos e travagens bruscas que nos faziam temer pela nossa vida. Logo acalmei a euforia e esqueci a enxurrada de perguntas, fixando os olhos na estrada, agarrada ao banco.
Ele percebia o medo que exalava de nós e de vez em quando faziam-se silêncios pesados que logo quebrava dizendo “ Não se preocupem! Eu é que estava distraído com a conversa! Peço desculpa por vos ter assustado!”. Era tão simpático, o senhor que quase nos matou... E prosseguia a conversa. Explicou-nos que só não ia passear connosco porque tinha acabado de sair do trabalho e a esposa estava à espera para jantar.
Quando terminamos o percurso, estávamos os cinco vivos, dos quais quatro banhados em suor e pálidos de medo. Apercebi-me que não perguntei nada do que queria saber e repreendi-me a mim mesma. Relembrei então o que senhor tinha contado e que na altura não tive capacidade para apreender, porque a energia despendida a agarrar o banco não podia de forma alguma ser veiculada para o aparelho auditivo. O senhor, segundo nos disse, nunca havia saído de Itália mas também não queria. Era muito feliz assim. Para que havia de sair? Além disso, todos vinham ali ter à ilha: ingleses, espanhóis, franceses, alemães, portugueses...
Com as pernas ainda a tremer, enquanto ouvia os gritos e música de uma manifestação comunista e, ao mesmo tempo, se assomava à minha frente a Piazza del Duomo de Catânia, partilhei da sensação do senhor: Itália chega-nos para uma vida inteira.

domingo, 14 de junho de 2009

Hidratação vs Desidratação



A desidratação pode levar-nos à morte.

Estudos recentes indicam que a hidratação condiciona parte do nosso rendimento no dia a dia. Uma pessoa bem hidratada tem um rendimento superior a uma má hidratada ou desidratada. Há pessoas que se submetem a tratamentos térmicos para perder peso. Outras usam e abusam (por vezes com o consentimento médico!) de diuréticos para atingir (ou manter) o peso “ideal”. É um erro. Um erro grave! Nestes casos o que se perde é água e sais minerais que são vitais à nossa actividade física. Por isso há que nos hidratarmos bem.
Quando temos sede significa que a desidratação há já algum tempo que começou e que está na altura de repor líquidos, adiante direi quais.
A desidratação mede-se pela perda de peso corporal e que pode apresentar os seguintes sintomas:
Perda de 1% a 5% do peso corporal – cãibra, tontura, fatiga, aceleração cardíaca, náuseas, aumento da temperatura;
Perda de 6% a 10% do peso corporal – dor de cabeça, cansaço, formigueiro nas pernas e braços, dificuldade de movimentos, danos ao nível do sistema nervoso central, fígado e rins;
Perda de 11% a 20% do peso corporal – língua inchada, surdez, dificuldade visual, perda do conhecimento, morte.

A título de rodapé um piloto de formula 1 chega a perder mais de 5% do seu peso num grande prémio.
Quando se pratica uma actividade desportiva e para evitar atingir um dos estágios supra, deve-se hidratar convenientemente, dosificar os líquidos em quantidade e tempo, ou seja, beber antes, durante e depois do exercício físico.
Existem no mercado variados tipos de bebida, mas nem todos são indicadas para uma hidratação saudável durante o exercício:
1. Bebidas com qualquer percentagem de álcool NUNCA.
2. Bebidas energéticas não dão energia. Têm uma elevada quantidade de carboidratos que podem provocar dor de estômago.
3. A água é o hidratante universal e pode ser utilizado para hidratação durante o exercício. A água elimina a sensação de sede antes do organismo estar completamente hidratado. A água é o líquido mais facilmente eliminado pela urina.
4. As bebidas desportivas foram criadas para hidratar rapidamente durante o exercício. No entanto as bebidas desportivas não são todas iguais e na sua escolha devemos ter em consideração o seguinte:
I - Deve ter 14g de carboidratos por cada 240ml;
II - Mistura adequada de carboidratos;
III - Não ser gaseificado;
IV - Nível adequado de electrólitos;
V - Bom sabor.
Resumindo, faça exercício físico e beba água. Muita água.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Ganhámos! Sem surpresas.



Mais uma vez não tivemos adversários à altura. Estamos de parabéns!
Em Portugal assim como por toda a Europa comunitária a Abstenção foi a grande vencedora.
É triste ver reis, presidentes & outros a apelar ao voto nas europeias. Será que não têm um pingo de vergonha?! É quase criminoso vir pedir ao cidadão europeu que vote nesta palhaçada. Primeiro metam os políticos na ordem para que depois possamos votar com prazer e orgulho de dever cumprido. Ainda ontem à noite pudemos assistir aos lideres partidários e euro-deputados eleitos manifestar a sua alegria (ou tristeza), a criticar o governo uns, a tentar defendê-lo outros, mas Europa ... nem uma palavrinha!! Estas eleições foram para tudo, menos para o Parlamento Europeu. À semelhança da campanha.
Sinceramente não percebo a admiração da alta percentagem na abstenção. Eu até a acho muito baixa ... tendo em consideração o que estes políticos merecem.

sábado, 6 de junho de 2009

O Melhor da Semana 23 (II)

Este post foi publicado no dia 04 de Junho no blog Café Margoso.

Pela sua originalidade classificámo-lo como Excelente!


"Pai Nosso" versão Damaia


Hey brother que tás no alto
Não sejas cota não sejas ralha
Aceita no teu reino a maralha.
Tás a ouvir, Man? Yo!
Dá-nos os morfes do dia a dia
Desculpa lá qualquer coisinha
Qu'a gente perdoa-lhes também.
Livra-nos do mal, livra-nos da bófia.
Tu tens o power.
Tu tens a glory.
Agora, Man,
Para sempre Man:
Fica cool!
Tasse bem...
Yo

O Melhor da Semana 23 (I)

Este post foi publicado no dia 04 de Junho no blog Dias Que Voam.

Não se trata de um texto da autoria dos editores do blog, mas sim um excerto do livro de Manuel da Fonseca O Vagabundo na Esplanada, no entanto achamos o post Excelente!


O Vagabundo na Esplanada


Nas caras, descompostas pelo desorbitado melindre, havia o que quer que fosse de recalcada, hedionda raiva contra o homem mal vestido e tranquilo, que lia o jornal na esplanada.Um rapaz aproximou-se. Casaco branco, bandeja sob o braço, muito senhor do seu dever. Mas, ao reparar no rosto do homem, tartamudeou:– Não pode...E calou-se. O homem olhava-o com benevolência.– Disse?– É reservado o direito de admissão – tornou o rapaz, hesitando. – Está além escrito.Depois de ler o dístico, o homem, com a placidez de quem, por mera distracção, se dispõe a aprender mais um dos confusos costumes da cidade, perguntou:– Que direito vem a ser esse?– Bem... – volveu o empregado. – A gerência não admite... Não podem vir aqui certas pessoas.– E é a mim que vem dizer isso?O homem estava deveras surpreendido. Encolhendo os ombros, como quem se presta a um sacrifício, deu uma mirada pelas caras dos circunstantes. O azul-claro dos olhos embaciou-se-lhe.– Talvez que a gerência tenha razão – concluiu ele, em tom baixo e magoado. – Aqui para nós, também me não parecem lá grande coisa.O empregado nem podia falar.Conciliador, já a preparar-se para continuar a leitura do jornal, o homem colocou as moedas sobre a mesa, e pediu, delicadamente:– Traga-me uma cerveja fresca, se faz favor. E diga à gerência que os deixe ficar. Por mim, não me importo.

Manuel da Fonseca, O Vagabundo na Esplanada (excerto)

O Melhor Post da Blogosfera

Iniciamos hoje uma nova rubrica. O Melhor Post da Blogosfera. Semanalmente publicaremos o post por nós considerado como o melhor da semana. Tratar-se-á obviamente de uma classificação discutível, por dois motivos: primeiro, não somos nenhuma sumidade na matéria e, como tal, a nossa classificação vale o que vale, segundo, não temos, por motivos de vária ordem, tempo para analisar os milhares de post que diariamente são publicados, como tal o nosso critério será apenas com base naqueles que iremos ler/visitar, como não podia deixar de ser. Desde já salientamos que estamos abertos às Vossas sugestões.
Excepcionalmente, hoje publicamos dois post, de blogs diferentes, por nós considerados como os melhores da semana.
Esperamos que gostem.

A Nossa Comunidade

Realizam-se amanhã – 7 de Junho – as eleições europeias. Infelizmente não vou votar, não pelos argumentos do meu amigo Luís, mas porque, por motivos profissionais, me encontro fora de Portugal e num país não comunitário.
No entanto, e sempre que podia, seguia através de TV por satélite a campanha eleitoral dos partidos portugueses. Confesso que me senti confusa e por vezes desnorteada com essa campanha. Era suposto, para mim, que a campanha se centrasse na questão europeia, no trabalho realizado e a realizar no âmbito europeu em prol da Comunidade Europeia e, consequentemente, em prol de Portugal. Mas não! A campanha centrou-se quase unicamente nas querelas politico-partidárias domésticas. A campanha mais parecia uma lavandaria pública, mas muita roupa suja foi varrida para debaixo do tapete. Foi, em minha modesta opinião, uma campanha para eleger o parlamento, não europeu, mas português.
Ainda bem que não estou em Portugal. Amanhã via-me grega para saber em quem votar. Ou melhor, quem era digno de receber o meu voto. Parece-me que nenhum …

terça-feira, 2 de junho de 2009

A Eleição Dispensável

No próximo domingo, 7 de Junho, os portugueses vão a votos para a eleição de deputados para o parlamento europeu. Os portugueses isto é, alguns portugueses. A maioria (em toda a Europa comunitária) recusa votar para o parlamento europeu. Eu também faço parte dessa maioria. Recuso-me a votar para o parlamento europeu, órgão que serve apenas para gastar centenas de milhões de euros anualmente. Nada mais. Pelo serviço que faz, julgo que 20 ou 30 deputados/consultores seriam mais que suficientes. Agora quase 800 tenham paciência!
Ninguém me perguntou se eu concordava com a adesão à CE.
Ninguém me perguntou se eu concordava com a extinção do escudo e a sua substituição pelo euro.
Ninguém me perguntou se eu concordava com o tratado de Lisboa (apesar de promessas).
Se para estes casos eu não conto, dispenso pronunciar-me sobre a eleição de 24 candidatos a ricos! O valor e mordomias que vão auferir (atendendo ao que vão fazer) é uma vergonha!
Não votar no dia 7 é o mínimo que podemos fazer para mostrar o nosso descontentamento com os barões da política.