quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

IGen | Geração i


Os adolescentes de hoje já não são como os de outrora. Saem menos, embebedam-se pouco e não se sentem tão obrigados como os seus antecessores a passar pelo rito iniciático das drogas.
São para qualquer pai os filhos perfeitos a não ser um pequeno detalhe: os adolescentes de hoje dizem ter mais dificuldade para fazer amigos.
Segundo a professora de psicologia Jean Twenge o principal suspeito desta mudança radical é o telefone inteligente (smartphone), para o bem e para o mal.
É uma tese defendida no último livro desta psicóloga americana e que bastante polémica tem causado. No entanto, e segundo a Organização Mundial de Saúde, o consumo de álcool e drogas entre os adolescentes tem descido bastante nos países desenvolvidos. Segundo o El País os dados referentes a Espanha indicam que os jovens que consumiam álcool todas as semanas passou de 15,9% em 2002 para 6,5% em 2014; no mesmo período os adolescentes espanhóis que dizem ter fumado canábis reduziu mais de 10 pontos percentuais.
Segundo o estudo de PISA (Programme for International Student Assessment) entre 2003 e 2015 todos os países da OCDE, exceto a Coreia do Sul, registaram uma diminuição de percentagem de adolescentes que dizem fazer amigos com facilidade no ensino secundário.