quinta-feira, 4 de novembro de 2010

A Morte

 
A morte!
Uma realidade dramática que intercepta, inevitavelmente, a existência humana. Porventura, um problema iniludível que a todo o ser humano se põe.
“Porque procurais entre os mortos Aquele que está vivo?”
Parece absurdo desaparecer como coisa inútil, depois de vivermos tão agarrados à vida. Este arrancar violentamente à vida, este expulsar definitivo da vida, o término vital do nosso corpo, provocado pela Morte, é para muitos um drama, o aniquilamento total do ser. Daí que estejam convencidos de que com a Morte, como a finitude da vida, tudo acabou até ao total desaparecimento e esquecimento no diluir do tempo.
Os Cristãos, que crêem na Vida para além da Morte, embora sentindo a profundíssima tristeza da separação física dos seus entes queridos, porque são humanos, têm outra visão mais clara sobre o mistério da Morte e, na esperança, aguardam o seu encontro com os que já ultrapassaram os umbrais da Eternidade e se encontram agora no seio de Deus. Porque a Morte é a passagem da Terra para o Céu, do finito para o infinito, do mortal para a imortalidade.
Com a Sua Morte e Ressurreição, Jesus Cristo revelou-nos que também morremos mas havemos de ressuscitar.
Confiantes na Sua Palavra: “Eu sou a Ressurreição e a Vida, quem crê em Mim não morrerá” (Jo 11,25) fica-nos a certeza de que é morrendo que se nasce para a Vida Eterna.
Esta é a nossa fé, esta é a nossa esperança, esta é a Verdade!

Diácono José Rosa Costa in O Sino, Boletim Paroquial de Quintos, Novembro 2010
 

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