Elogiar
alguém após a sua morte é – por vezes – auto-elogio, ou seja,
o morto é secundário, o que interessa é que as pessoas nos oiçam
(e elogiem o nosso elogio).
Há
uma pessoa que nos merece – SEMPRE! - o maior dos elogios enquanto
viva, por vezes e por alguns tão maltratada que é, é a nossa
Mãe. Foi ao longo da nossa vida o bordão que nos amparou e, um dia
mais tarde, quando precisou ela de amparo, depositámo-la num depósito
de velhos. Arquivámo-la.
Sobre
este Ser que nos gerou, escreve Luís Covas Lima no seu artigo de
opinião no Diário do Alentejo desta semana, do qual aqui deixo um
pequeno excerto:
«Quero
que ela me leia em vida (porque, regra geral, as homenagens são,
quase sempre, póstumas), quero que ela saiba quanto a admiro e pode
ser que, de permeio, todos nos lembremos de que a mulher de quem falo
existe também na vida de todos nós. (…) A mulher de
quem vos falo e que existe também na vida de todos vós é, claro, a
minha mãe! Espero que, de permeio, todos sejamos capazes de render
homenagem às nossas mães. Obrigado, mãe.»
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