sexta-feira, 17 de abril de 2015

Advogado do diabo


Não é fácil - nada fácil! - defender (ou representar, como um comentador deste artigo disse, e bem) um arguido de um processo-crime hediondo. É bem mais fácil defender uma vítima de crime.
Não me refiro apenas ao processo em si, mas às alterações que provoca a nível psíquico e emocional no próprio advogado por mais "calejado" que ele seja. Já para não falar no julgamento em praça pública do próprio advogado, por quem não tem respeito nem conhecimento da Lei. Para esses "juízes" todo o arguido acusado de um crime dessa natureza (hedionda, seja lá o que isso for) deveria ser imediatamente eliminado, à semelhança do que se fazia há 200 ou 300 anos atrás. E o assunto ficava resolvido. Ou não.


Foto: João Santos