Prosseguem
a bom ritmo as obras de construção do Circuito Hidráulico
Baleizão-Quintos que, como já aqui foi dito, irá irrigar
uma área superior a 8 mil hectares.
Esta
obra, para além dos benefícios que irá trazer em termos de
produção agrícola após a sua conclusão, traz, no imediato,
emprego aos desempregados da nossa região assim como uma lufada de
ar fresco ao comércio local, nomeadamente a restauração.
Mas,
como todos sabemos, o progresso tem custos. É a outra face da moeda,
o prejuízo ou malefício. Na classe do malefício há vários, mas
vou salientar dois:
1
– O impacto paisagístico que esta obra está a provocar. O
desventrar terrenos provoca danos não apenas visuais mas, com o tempo
e por força da atuação do Homem e da Natureza, esse desarranjo vai
diluir-se, assim cremos.
2
– A degradação do pavimento das vias de comunicação. A
utilização de viaturas de mercadorias pesadas no transporte de
inertes – provavelmente com excesso de peso – provocou a criação
de autênticas crateras nas faixas de rodagem. Dizem em Quintos que
no final da obra a EDIA vai reparar o pavimento. Acho bem.
O
que não acho bem, bem pelo contrário, é a atividade (ou falta
dela) do município de Beja. Poderia, se um mínimo de respeito ou
consideração tivesse pelos habitantes de Quintos, tapar os buracos
maiores que o pavimento apresenta. Mas não, deixa-os aumentar
sabe-se lá com que intenção.
No
entanto, tapou alguns buracos na estrada que liga Quintos à Estação
da CP de Baleizão e por isso chamo à sua atividade arritmia, caso
contrário seria inércia.
Tapou
apenas os buracos desta estrada porquê?
Ninguém
sabe.
Há
quem diga que foi porque Baleizão tem Junta de Freguesia.
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