terça-feira, 31 de julho de 2012
Cáritas de Beja em rutura
A fome aperta.
As necessidades básicas abrangem cada vez mais famílias. Até famílias que outrora pertenciam à classe média mendigam junto de instituições de solidariedade.
Já não são apenas os suspeitos do costume. Alastra-se descontroladamente o número de necessitados.
Este desmoronamento ou é travado rapidamente ou nada de bom irá em breve acontecer.
Só por ignorância ou arrogância se poderá dizer que isto são profecias da desgraça.
Quem está no terreno sabe o que se passa; quem está nos gabinetes de Lisboa sabe apenas números que compõe ou decompõe conforme as necessidades da comunicação social, mas não conforme a necessidade dos que mais precisam.
A Cáritas é uma instituição que está no terreno.
Teresa Chaves, presidente da Cáritas Diocesana de Beja, diz que está sem alimentos suficientes para responder ao crescente aumento de pedidos de ajuda, sobretudo da classe média. Os alimentos que recebe do Banco Alimentar são insuficientes. O Fundo de Emergência Social precisa de ser reforçado com mais donativos já que não consegue dar resposta às necessidades, afirmou Teresa Chaves à Radio Pax.
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