sábado, 25 de abril de 2009

A Virtude das Eleições

Foi com enorme satisfação que tive conhecimento da decisão do governo de isentar os reformados com menores recursos dos custos com medicamentos genéricos.
Como cidadã e como médica acho esta decisão, do ponto de vista social correcta, no entanto – como afirma a Apifarma – poderia ser extensível aos medicamentos para patologias que ainda não dispõem de genéricos; do ponto de vista temporal acho-a estrategicamente anunciada (eleições à porta, desgaste elevadíssimo do executivo) e não só poderia como deveria ter sido anunciada e executada há muito mais tempo.
Só espero que os meus colegas (eu estou na área da investigação) prescrevam, sempre que possível, medicamentos genéricos.
Esta decisão também pode ser vista como uma conquista de Abril, mas com 35 anos de atraso.

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