Os
adolescentes de hoje já não são como os de outrora. Saem menos,
embebedam-se pouco e não se sentem tão obrigados como os seus
antecessores a passar pelo rito iniciático das drogas.
São
para qualquer pai os filhos perfeitos a não ser um pequeno detalhe:
os adolescentes de hoje dizem ter mais dificuldade para fazer amigos.
Segundo
a professora de psicologia Jean Twenge o principal suspeito desta
mudança radical é o telefone inteligente (smartphone), para o bem e
para o mal.
É
uma tese defendida no último livro desta psicóloga americana e que
bastante polémica tem causado. No entanto, e segundo a Organização
Mundial de Saúde, o consumo de álcool e drogas entre os
adolescentes tem descido bastante nos países desenvolvidos. Segundo
o El País os dados referentes a Espanha indicam que os jovens que
consumiam álcool todas as semanas passou de 15,9% em 2002 para 6,5%
em 2014; no mesmo período os adolescentes espanhóis que dizem ter
fumado canábis reduziu mais de 10 pontos percentuais.
Segundo
o estudo de PISA (Programme for International Student Assessment)
entre 2003 e 2015 todos os países da OCDE, exceto a Coreia do Sul,
registaram uma diminuição de percentagem de adolescentes que dizem
fazer amigos com facilidade no ensino secundário.
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