domingo, 14 de agosto de 2016

Preso por ter cão, ou não


Diz o anedotário da minha aldeia (Quintos) o seguinte:
- Você está preso!
- Preso, eu?! Porquê?
- Não tem licença do cão.
- Mas eu não tenho cão!
- Não tem, arranje.
Quando se quer criticar (ou prender, na versão da anedota supra) adapta-se a “verdade dos factos” aos nossos interesses. Sempre assim foi e não creio que a coisa mude nos próximos séculos.
Vem isto a propósito da notícia da página 8 do Diário do Alentejo desta semana; diz a notícia “ULSBA deixou de enviar doentes para tratamentos | Clínica da Cruz Vermelha (de Beja) encerra no final de agosto”.
A primeira ideia que nos vem à cabeça é: Está mal! (ou, estás preso!, na anedota).
Não sei quem tem razão, desconheço a situação e a notícia do DA também a não esclarece.
Se a ULSBA (grosso modo hospital e centros de saúde) tem condições – técnicas e humanas – para prestar este tipo de serviço não se compreende porque o não fará. Pior, não se percebe porque o não prestou ao longo destes últimos 30 anos.
Se não tem condições – técnicas e humanas – para essas funções é urgente que esclareça e corrija a decisão antes que seja tarde de mais.


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