Diz
o anedotário da minha aldeia
(Quintos) o seguinte:
-
Você
está preso!
-
Preso, eu?! Porquê?
-
Não tem licença do cão.
-
Mas eu não tenho cão!
-
Não tem, arranje.
Quando
se quer criticar (ou prender, na versão da anedota supra) adapta-se
a “verdade dos factos” aos nossos interesses. Sempre assim foi e
não creio que a coisa mude nos próximos séculos.
Vem
isto a propósito da notícia da página 8 do Diário do Alentejo
desta semana; diz a notícia “ULSBA deixou de enviar doentes para
tratamentos | Clínica da Cruz Vermelha (de Beja) encerra no final de
agosto”.
A
primeira ideia que nos vem à cabeça é: Está mal! (ou, estás
preso!, na anedota).
Não
sei quem tem razão, desconheço a situação e a notícia do DA
também a não esclarece.
Se
a
ULSBA (grosso modo hospital e centros de saúde)
tem condições – técnicas e humanas – para prestar este
tipo de serviço não se compreende porque o não fará. Pior, não
se percebe porque o não prestou ao longo destes últimos 30 anos.
Se
não tem condições – técnicas e humanas – para essas funções
é urgente que esclareça e corrija a decisão antes que seja tarde
de mais.
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