segunda-feira, 1 de julho de 2013

The dark side of the... Death

  
É o lado mais escuro, porque é sempre incompreensível.
Todos nós sabemos - ou julgamos saber - o que é a morte. Mas nunca a aceitamos nem compreendemos porque bateu à porta do nosso familiar ou amigo.
Quer o falecido seja novo ou velho, nunca se aceita a sua morte.
A morte não é uma partida, porque numa partida há sempre a hipótese ou esperança de um regresso. Na morte não há regresso. A morte é o fim. Ponto.
Em momentos de ira chegamos (alguns) a desejar a morte a alguém. Mas passado esse momento, normalmente curto, esse "desejo" não só desaparece como nos arrependemos de o ter tido. (Eu já desejei a morte a outros, que Deus me perdoe).
A morte de um familiar ou amigo sufoca-nos, confunde-nos.
Mas é perante a morte de alguém que nos é querido que despertamos para a Vida, que acreditamos que somos realmente limitados e efémeros.
É aqui - na morte, mais, muito mais do que no nascimento - que todos somos iguais.
A dor de quem vê partir os seus também é igual para todos, manifestada de variados rituais, mas igual, isto é, enorme.
É sempre triste, muito triste ver desaparecer das nossas vidas um amigo.
Na fotografia que ilustra esta mensagem vemos o pai de um polícia, chorando junto ao corpo do filho, morto na passada quarta-feira na explosão de uma bomba em Karachi, Paquistão.
 
Foto: Shakil Adil / Associated Press
  

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