O Natal já lá vai, as carteiras
ficaram mais vazias mas em contrapartida os corações mais cheios. É
esta a lei do mercado comum em que vivemos.
Houve carteiras que permaneceram
iguais, vazias já se encontravam, mas muitos corações mesmo sem
prendas para dar continuam sempre cheios. Cheios de Amor que sempre
dão sem nada pedir em troca. E esse Amor vale mais que milhões de
prendas que só e apenas o dinheiro pode comprar.
O Amor não se compra, nem se vende.
Dá-se! E quanto mais se dá mais ricos ficamos.
Natal é quando o Homem quiser, diz o
poeta. Seria bom que o Homem quisesse que todos os dias fossem dias
de Natal. Seriamos todos seguramente mais ricos!
Do primeiro número deste ano do
boletim paroquial de Quintos – O Sino – retirámos este texto de
autoria de José Rosa Costa:
Foi Natal!
Celebrámos, mais uma vez, a primeira
vinda de Jesus à Terra. Ele veio para estar connosco em cada uma das
nossas situações. Veio para viver entre nós e em cada um de nós;
veio para preencher as distâncias que nos dividem e separam; veio
para nos conciliar com Ele e entre nós. Deus entrou na história da
humanidade para tocar à porta de cada ser humano, para oferecer aos
indivíduos, às famílias e aos povos o dom da fraternidade, da
concórdia e da paz. O Senhor Jesus veio ao nosso mundo para
partilhar connosco a vida de Deus. Ele deseja mostrar-nos um caminho
novo que nos permita a liberdade e a confiança suficientes para nos
abrirmos ao mistério de Deus, à salvação que vem do seu amor.
O Natal nasce deste desejo de Deus de
haver uma relação muito pessoal e confiante entre Ele e quem Ele
criou. Deus deseja, assim, definitivamente morar entre nós. O Natal
não é apenas uma Boa Notícia, mas a revelação de Deus e oferta
do seu amor que quer tocar e mudar vidas.
Ao acolher Jesus, aprendemos a entrar
em sintonia e a permanecer com Ele.
Diácono José da Rosa Costa in O Sino
janeiro de 2013
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