1 de maio de 1886. Era sábado, mas um sábado diferente de
todos os outros em especial em Chicago, Estados Unidos da América. Neste dia e
nesta cidade americana saíram à rua mais de 500 mil trabalhadores a exigir que
por dia não se trabalhasse mais que oito horas. Foram barbaramente reprimidos
pela polícia. Da carga policial resultaram dezenas de mortos e feridos e muitos
outros foram detidos.
Não se deixaram intimidar os trabalhadores de Chicago. Quatro
dias depois – a 5 de maio – os trabalhadores de Chicago voltaram às ruas a
reivindicar as oito horas de trabalho diário. Nova carga policial, muitos
feridos, oito dirigentes operários presos, quatro trabalhadores foram
executados e três condenados a prisão perpétua.
A luta não parou e estendeu-se a outros países,
principalmente europeus. Em 1890 os trabalhadores norte-americanos conquistaram
as oito horas de trabalho diário. A jornada de trabalho passou das 16 horas
para as 8 horas diárias.
Hoje, como no passado, a luta continua. Luta-se por melhores
condições de trabalho, melhores regalias sociais, maior respeito por quem só sabe trabalhar.
Mas, nos dias que correm, cada vez se vê mais falta de
respeito por quem trabalha, por quem quer trabalhar.Por isso não fique em casa, manifeste-se!
A luta continua!
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