domingo, 22 de janeiro de 2012

A crise

 
Estamos a viver momentos difíceis e, ao que tudo indica, o pior ainda está para vir.
A União Europeia está económica e financeiramente doente. Muito doente.
Aqui nos EUA a situação é aparentemente melhor. Infelizmente é apenas aparentemente. As finanças estão de rastos.
Uma coisa é certa, já ninguém sabe quem administra os países. Em Democracia o Povo delega poderes nos seus eleitos, mas estes ultimamente demonstram que não sabem ou não têm poderes para lidar com esta crise em que nos afundamos.
Com a devida vénia, transcrevo uma reflexão do Papa Bento XVI publicada na passada quinta-feira no semanário Notícias de Beja.

Bento XVI diz que a crise financeira deve levar a reforma ética

Bento XVI lamentou no passado dia 9 de Janeiro, no Vaticano, as "graves e preocupantes consequências" da crise económica e financeira mundial, afirmando que este momento deve levar à valorização da “dimensão ética”. O Papa falava durante o encontro anual com os membros do corpo diplomático acreditados junto da Santa Sé, no qual aludiu a uma atualidade “lamentavelmente marcada por um profundo mal-estar e por diversas crises: económicas, políticas e sociais, que são a sua expressão dramática”. Segundo Bento XVI, essa situação deve levar à reflexão sobre a “existência humana e a importância da sua dimensão ética”, antes mesmo de um debate sobre os “mecanismos que governam a vida económica”, promovendo “novas regras que assegurem a todos a possibilidade de viver dignamente”. A crise, disse o Papa, atingiu não só “as famílias e as empresas dos países economicamente mais desenvolvidas, na qual teve origem” mas também “marcou profundamente a vida dos países em vias de desenvolvimento” e levou a que “muitos, sobretudo jovens, se tenham sentido desorientados e frustrados”. “Não devemos desanimar, mas retomar com decisão o nosso caminho, com novas formas de compromisso”, prosseguiu.

Notícias de Beja nº 4139 de 19/01/2012
 

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