domingo, 19 de dezembro de 2010

Justiça Social

 
Nesta quadra que atravessamos costumamos ser caridosos com o nosso semelhante. Dar uma esmola a um pedinte levanta-nos a moral. Faz-nos bem ao ego.

À procura de algo que se coma num camião de lixo.
Hebron, 15/12/2010
 O resto do ano... bom, vamos lá a ver, não somos propriamente a Santa Casa e temos mais que fazer.
Há pessoas – muitas – que vão à Igreja confessar os seus pecados. O padre ouve a confissão, enaltece o arrependimento e perdoa o pecado. Só que, mal sai da Igreja, volta a pecar como se não houvesse amanhã! (conheço «cristãos» destes).
Esquecem-se que Deus não os perdoou. Nem pode. Quem vive em pecado e para o pecado não pode esperar o perdão Divino.
Não é dando uns cêntimos ao pedinte ou mostrando arrependimento no confessionário que nos faz boas pessoas, pessoas cristãs.
Árvore de natal com 43 metros de altura e jóias no valor de
11 milhões de USD. Abu Dhabi, 15/12/2010
Ser cristão é mais do que isso. Muito mais.
Praticar o Bem sem olhar a quem é algo que devemos fazer sempre e não apenas no dia em que o Rei faz anos.
O perdão – tal como dizemos à desculpa – não se pede, evita-se.
Vivemos uma época em que só o dinheiro interessa. Lucro e mais lucro. Não interessa como se obtém, o que interessa é tê-lo. Vive-se em pecado constante.
O egoísmo e a ganância leva-nos ao extremo de julgar que um arrependimento na hora da morte nos abre as portas do Céu.
Como se Deus tivesse memória curta...
 

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