segunda-feira, 1 de abril de 2019

Javardice


Falta de asseio; acumulação de sujidade; porcaria. São exemplos.
Todos nós metemos, mais do que deveríamos, o pé na poça. Há cargos públicos que exercemos (presente do indicativo ou pretérito perfeito) que nos “proíbem” esse tipo de deslize, a diplomacia é um deles.
Há dias um embaixador português apelidou de javardo um treinador de futebol. Reconheceu, depois, que foi exagerado. Um diplomata nunca pode exagerar.
Uma antiga diplomata portuguesa anda por aí a defender com unhas e dentes um pirata informático. Não questiono o que ele sabe sobre os podres do sistema futebolístico de Portugal e arredores. Há entidades (judiciais e policiais) que têm o dever e obrigação de investigar estes casos, de uma forma legal.
Defender um pirata que conseguiu informação de uma forma ilícita é como defender o uso tortura para obter a confissão que nos interessa.

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