terça-feira, 10 de junho de 2014

Um Homem de luta

  
Não é fácil ser-se bispo, padre ou diácono numa terra em que a maioria das pessoas estão de costas voltadas para a Igreja. Dizem-se católicas, mas não frequentam a Igreja. Quintos é uma terra dessas.
Mas há sempre quem resista e lute para inverter esse marasmo, e o Diácono José Rosa Costa é um deles.
Homem respeitado na sua terra (Quintos) tudo tem feito para convencer a população que a Igreja é de Todos e para Todos. Com pouco sucesso, é verdade, mas aqui fica a minha humilde gratidão pelo trabalho, dedicação e proclamação da Palavra de Deus que tem feito.
Do Boletim Paroquial de Quintos “O Sino” do mês em curso, retirámos o seguinte texto que aqui publicamos com a devida vénia:

SALVÉ 29 DE JUNHO!

A Igreja celebra neste dia a Solenidade dos Apóstolos S. Pedro e S. Paulo.
Foto gentilmente cedida por Elsa Costa
Também para mim, esta data marca efusiva e profundamente a minha vida de cristão, porque naquele memorável 29 de junho de 1996, na igreja catedral de Beja, recebi o sacramento da Ordem, no grau de diaconado, conferido pelo senhor D. Manuel Franco Falcão, de grata memória, que, apostando nas minhas humildes capacidades, me concedeu tão grande mercê e a grave responsabilidade que implica este ministério ordenado.
Dezoito anos passados, continuo a desempenhar a minha missão com o mesmo fervor, não obstante as limitações que a idade impõe, louvando e dando graças a Deus por me ter escolhido, e é com saudade que recordo este insigne bispo, a quem peço que continue a interceder por mim junto do Supremo Diácono do Pai, Jesus Cristo, e dos Santos Pedro e Paulo, para que eu continue como homem e como diácono a servir fielmente, e pela obediência, a Santa Igreja, até ao limite das minhas forças físicas e intelectuais e da vontade de Deus, com a confiança do meu bispo, senhor D. António Vitalino, e do seu presbitério.
Hoje, tal como no dia 29 de junho de 1996, continuo a entregar o meu múnus diaconal à proteção e ao amor da minha querida Mãe do Céu, a Virgem Santa Maria, com a mesma alegria, o mesmo entusiasmo e a mesma confiança. DEO GRATIAS!
Diácono José Rosa Costa in «O Sino» junho de 2014
  

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