Para que aqueles que
estão desesperados a ponto de desejar o fim da própria vida, sintam
a proximidade amorosa de Deus.
A Intenção Geral deste
mês chama a nossa atenção para um terrível problema, que não é
de agora, mas que se tem vindo a agravar um pouco por toda a parte, e
até de um modo muito grave em várias regiões: o suicídio.
Para isto têm
contribuído, para além dos problemas infelizmente endémicos, como
sejam a fome, as perseguições, os desentendimentos de grupos de
carácter vário, outros que vieram juntar-se, na actual conjuntura
mundial; por exemplo, o dos deslocados e refugiados, que acabam por
conduzir as pessoas a situações de tal desespero que a única porta
que se lhes apresenta para sair delas é atentar contra a própria
vida.
Para além das condições
mínimas de vida que tanta gente experimenta, sobretudo nos países
mais pobres, acentua-se cada vez mais a carência de valores morais
que impede as pessoas de verem um sentido para a vida, uma meta para
a sua existência.
No caso daqueles que
acreditam em Deus, também pode estar a falsa imagem que têm d'Ele,
falsa imagem essa que os leva à persuasão de que Deus não os ama,
que Ele os abandonou à sua sorte, e que se está presente é para os
atormentar e castigar. Uma fé pouco profunda pode de facto levar a
esta conclusão, completamente contrária àquilo que a fé nos
ensina, de que é precisamente nos momentos mais difíceis que Deus
está mais perto de nós, embora não o sintamos.
Como ajudar estas pessoas? Àqueles que não têm fé, a melhor maneira será mostrar-lhes o amor de Deus, por meio da nossa proximidade e amizade, pela atenção que lhes dispensamos, sem necessidade de pronunciar a palavra Deus, o que até pode ser contraproducente.
Como ajudar estas pessoas? Àqueles que não têm fé, a melhor maneira será mostrar-lhes o amor de Deus, por meio da nossa proximidade e amizade, pela atenção que lhes dispensamos, sem necessidade de pronunciar a palavra Deus, o que até pode ser contraproducente.
Para aqueles que
acreditam, ainda que a sua fé nesses momentos esteja um pouco
abalada, terá sentido falar-lhes do amor de Deus e recordar-lhes as
palavras de Cristo: «Vinde a Mim todos os que vos sentis cansados e
oprimidos e Eu vos aliviarei» (Mt 11, 28).
Oremos este mês,
juntamente com o Papa, por aqueles que estão em situações difíceis
para que encontrem a luz que só Deus pode dar.
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